From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios foram atingidos por 15 balas de borracha, afirma Cimi em MS
22/06/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Três indígenas feridos durante o confronto com fazendeiros em Caarapó, região sudoeste de Mato Grosso do Sul, fizeram o exame de corpo de delito nesta quarta-feira (22). Um representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) acompanhou o exame. De acordo com a assessoria da instituição, dos três, um estava internado no Hospital da Vida e vai ficar com a bala de arma de fogo alojada no abdômen. Os outros dois teriam sido atingidos por, pelo menos, 15 balas de borracha.
O procedimento foi realizado na Unidade Regional de Perícia e Identificação de Dourados. No conflito, no último dia 14 de junho, além da morte do agente de saúde indígena, Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, seis índios e três policiais ficaram feridos.
Uma mulher foi internada no hospital de Caarapó, a 264 quilômetros da capital de Mato Grosso do Sul, local do confronto, e liberada quatro dias depois.
Os demais foram transferidos para o Hospital da Vida, em Dourados, por causa da gravidade dos ferimentos. Dois continuam no hospital. Nesse dia, três policiais militares também ficaram feridos. Eles acompanhavam a equipe do Corpo de Bombeiros quando foram feitos reféns.
O conflito aconteceu na Terra Indígena Dourados-Amambaipeguá I. A área consta no Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação aprovado pela aprovação pela Fundação Nacional do Índio (Funai) no dia 12 de maio de 2016.
O Sindicato Rural de Caarapó afirmou que tem 11 propriedades, entre fazendas e sítios, ocupadas desde o dia 12 de junho.
O Cimi informou que são pelo menos quatro propriedades na terra indígena e que estariam ocupadas. A assessoria do MPF disse que a informação está em segredo de justiça.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que as equipes locais estão realizando o levantamento de dados das áreas retomadas e trabalhando na intermediação e no acompanhamento para a retirada dos pertences dos não indígenas dessas áreas.
Força Nacional
O Ministério da Justiça (MJ) autorizou o enviou da Força Nacional no dia do conflito. De acordo com a assessoria do MJ, os militares vão continuar na região por tempo indeterminado. A tropa está atuando em ações de segurança pública, por meio de policiamento ostensivo, com o objetivo de garantir a incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública, na área de ocorrência de conflitos entre índios e não índios.
As interlocuções com os índios continuam sendo realizadas, encabeçadas pelo procurador do Ministério Público Federal (MPF), Marco Antônio, e por um representante da Funai.
Mortes
Em agosto de 2015, cerca de 80 indígenas ocuparam cinco fazendas vizinhas à aldeia em Antônio João (MS). Durante retomada feita por fazendeiros, os dois grupos entraram em confronto e um indígena foi encontrado morto perto de um córrego, dentro de uma das fazendas.
Em maio de 2013, confronto entre indígenas e policiais durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, deixou um índio morto e vários outros feridos.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/06/indigenas-feridos-em-confronto-fazem-exame-de-corpo-de-delito-em-ms.html
O procedimento foi realizado na Unidade Regional de Perícia e Identificação de Dourados. No conflito, no último dia 14 de junho, além da morte do agente de saúde indígena, Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, seis índios e três policiais ficaram feridos.
Uma mulher foi internada no hospital de Caarapó, a 264 quilômetros da capital de Mato Grosso do Sul, local do confronto, e liberada quatro dias depois.
Os demais foram transferidos para o Hospital da Vida, em Dourados, por causa da gravidade dos ferimentos. Dois continuam no hospital. Nesse dia, três policiais militares também ficaram feridos. Eles acompanhavam a equipe do Corpo de Bombeiros quando foram feitos reféns.
O conflito aconteceu na Terra Indígena Dourados-Amambaipeguá I. A área consta no Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação aprovado pela aprovação pela Fundação Nacional do Índio (Funai) no dia 12 de maio de 2016.
O Sindicato Rural de Caarapó afirmou que tem 11 propriedades, entre fazendas e sítios, ocupadas desde o dia 12 de junho.
O Cimi informou que são pelo menos quatro propriedades na terra indígena e que estariam ocupadas. A assessoria do MPF disse que a informação está em segredo de justiça.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que as equipes locais estão realizando o levantamento de dados das áreas retomadas e trabalhando na intermediação e no acompanhamento para a retirada dos pertences dos não indígenas dessas áreas.
Força Nacional
O Ministério da Justiça (MJ) autorizou o enviou da Força Nacional no dia do conflito. De acordo com a assessoria do MJ, os militares vão continuar na região por tempo indeterminado. A tropa está atuando em ações de segurança pública, por meio de policiamento ostensivo, com o objetivo de garantir a incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública, na área de ocorrência de conflitos entre índios e não índios.
As interlocuções com os índios continuam sendo realizadas, encabeçadas pelo procurador do Ministério Público Federal (MPF), Marco Antônio, e por um representante da Funai.
Mortes
Em agosto de 2015, cerca de 80 indígenas ocuparam cinco fazendas vizinhas à aldeia em Antônio João (MS). Durante retomada feita por fazendeiros, os dois grupos entraram em confronto e um indígena foi encontrado morto perto de um córrego, dentro de uma das fazendas.
Em maio de 2013, confronto entre indígenas e policiais durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, deixou um índio morto e vários outros feridos.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/06/indigenas-feridos-em-confronto-fazem-exame-de-corpo-de-delito-em-ms.html
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