From Indigenous Peoples in Brazil
News
Incêndio devora reserva indígena no Pará
22/09/2005
Fonte: Estado de S. Paulo-São Paulo-SP
Um incêndio florestal consome parte da reserva sororó, dos índios suruí, em São Geraldo do Araguaia, no sul do Pará. O fogo começou na BR-153, que liga o Pará ao Mato Grosso, mas se alastrou para dentro da reserva, onde vivem trezentos índios. Os responsáveis pelo incêndio seriam fazendeiros, que queimam a floresta para transformá-la em pasto para o gado.
Os próprios índios tentam combater o fogo, que está fora de controle. Hoje, eles pediram ajuda ao Corpo de Bombeiros de Marabá e ao Ibama, para evitar que suas casas e plantações sejam totalmente destruídas. Parte da plantação de arroz e milho da tribo já foi perdida. Agricultores e índios de outras etnias da região estão isolando trechos da mata para impedir que as chamas se alastrem. O Ibama vai pedir o auxílio de um helicóptero para combater o fogo. A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que as famílias da tribo estão apreensivas com o incêndio e ameaçam deixar a aldeia.
Os suruís tiveram os primeiros contatos com os não-índios a partir da década de 60, numa expedição comandada pelos sertanistas Francisco e Apoena Meirelles. Nessa época, a população foi calculada em torno de 500 pessoas. Cerca da metade morreu de sarampo e gripe. Sua atividade central é a agricultura, embora se utilizem também de caça, pesca e coleta. Eles possuem uma festa sagrada, denominada hô-iê-ê-tê, destinada à cura de pessoas doentes e à invocação de fartura e saúde.
Os próprios índios tentam combater o fogo, que está fora de controle. Hoje, eles pediram ajuda ao Corpo de Bombeiros de Marabá e ao Ibama, para evitar que suas casas e plantações sejam totalmente destruídas. Parte da plantação de arroz e milho da tribo já foi perdida. Agricultores e índios de outras etnias da região estão isolando trechos da mata para impedir que as chamas se alastrem. O Ibama vai pedir o auxílio de um helicóptero para combater o fogo. A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que as famílias da tribo estão apreensivas com o incêndio e ameaçam deixar a aldeia.
Os suruís tiveram os primeiros contatos com os não-índios a partir da década de 60, numa expedição comandada pelos sertanistas Francisco e Apoena Meirelles. Nessa época, a população foi calculada em torno de 500 pessoas. Cerca da metade morreu de sarampo e gripe. Sua atividade central é a agricultura, embora se utilizem também de caça, pesca e coleta. Eles possuem uma festa sagrada, denominada hô-iê-ê-tê, destinada à cura de pessoas doentes e à invocação de fartura e saúde.
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