From Indigenous Peoples in Brazil
News
DNA de índios vendidos por americanos
02/05/2005
Fonte: Diário da Amazônia-Porto Velho-RO
Um dos fatos investigados pela CPI da Biopirataria relatados pela mídia local e nacional, como o, em abril deste ano foi sobre denúncias de venda de sangue dos índios Karitianas (45kl de Porto Velho), pela Internet. A venda de DNA e de células de sangue de indígenas brasileiros estaria sendo vendida pela empresa norte-americana Coriel Cell Repositories, de Nova Jersey. Cada unidade do produto teria o preço de US$ 85, o equivalente a R$ 242,25.
Após as denúncias a comissão convocou a Procuradoria da República, Ministério Público Federal e Polícia Federal, para ajudar nas investigações. O problema é que não há no Brasil uma legislação própria para coibir casos de biopirataria. "A CPI vai trabalhar para acabar com esse vazio", declarou o presidente da comissão Antônio Carlos Mendes Thame, anunciando que comissão propôs em seu relatório final a aprovação de leis com penas rígidas para casos de biopirataria.
Em 2002, a Procuradoria da República encontrou as primeiras evidências da participação de brasileiros no comércio das amostras de sangue. O inquérito civil aberto pelo órgão apontou o médico Hilton Pereira da Silva como um dos envolvidos na coleta ilegal de material genético das tribos Karitiana e Suruí. Na investigação também apareceu a norte-americana Denise Hallak. A suspeita é de que a dupla teria colhido 160 amostras, das quais 53 recuperadas durante as investigações. Na época o então presidente da Funai, Mércio Pereira confirmou a venda de sangue dos índios brasileiros pela Coriel Cell.
Após as denúncias a comissão convocou a Procuradoria da República, Ministério Público Federal e Polícia Federal, para ajudar nas investigações. O problema é que não há no Brasil uma legislação própria para coibir casos de biopirataria. "A CPI vai trabalhar para acabar com esse vazio", declarou o presidente da comissão Antônio Carlos Mendes Thame, anunciando que comissão propôs em seu relatório final a aprovação de leis com penas rígidas para casos de biopirataria.
Em 2002, a Procuradoria da República encontrou as primeiras evidências da participação de brasileiros no comércio das amostras de sangue. O inquérito civil aberto pelo órgão apontou o médico Hilton Pereira da Silva como um dos envolvidos na coleta ilegal de material genético das tribos Karitiana e Suruí. Na investigação também apareceu a norte-americana Denise Hallak. A suspeita é de que a dupla teria colhido 160 amostras, das quais 53 recuperadas durante as investigações. Na época o então presidente da Funai, Mércio Pereira confirmou a venda de sangue dos índios brasileiros pela Coriel Cell.
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