From Indigenous Peoples in Brazil
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Divulgado documentário 'Enchente: o outro lado da Barragem Norte', sobre obra que marcou a vida do povo Xokleng Laklãnõ
13/04/2017
Fonte: Cimi- http://www.cimi.org.br
Encontra-se disponível online o filme 'Enchente: o outro lado da Barragem Norte', lançado na última sexta feira, 7, na Universidade da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, Paraná. O documentário denuncia os impactos da Barragem Norte ao povo Xokleng Laklãnõ. A construção, localizada no município de José Boiteux, Santa Catarina, foi concluída em 1992. Após 25 anos, a represa continua a comprometer a vida da comunidade indígena, que se assentou às margens do rio Itajaí nos séculos XIX e XX.
Entre os impactos causados estão impedimento de acesso à terra indígena, devido a estradas submersas, o que leva ao isolamento que chega há 40 dias, além de casas alagadas e cancelamentos de aulas. A barragem alagou as terras de várzea, cobriu a aldeias e lavouras existentes, destruiu a fonte da vida que provinha das águas límpidas e piscosas do rio Itajaí do Norte.
Para Voia Camlém, morador da Aldeia Figueira, os impactos negativos trazidos pela construção obrigaram os indígenas a se deslocarem para áreas de difícil acesso e imprópria para as necessidades básicas do povo, como direito à moradia. "A comunidade indígena não tem mais como construir uma casa. Como viver agora? O prejuízo da barragem é que não dá para fazer uma casa embaixo da montanha", relata o senhor em depoimento presente no audiovisual.
O documentário realizado pela Café Cuxá Filmes e produzido pelo Conselho Indigenista Missionário - Regional Sul, Conselho de Missão entre Povos Indígenas da IECLB, Fundação de Ensino Regional de Blumenau e Universidade Federal da Integração Latino Americana, foi apresentado, em sessão de pré-estreia no dia 9 de março, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&action=read&id=9212
Entre os impactos causados estão impedimento de acesso à terra indígena, devido a estradas submersas, o que leva ao isolamento que chega há 40 dias, além de casas alagadas e cancelamentos de aulas. A barragem alagou as terras de várzea, cobriu a aldeias e lavouras existentes, destruiu a fonte da vida que provinha das águas límpidas e piscosas do rio Itajaí do Norte.
Para Voia Camlém, morador da Aldeia Figueira, os impactos negativos trazidos pela construção obrigaram os indígenas a se deslocarem para áreas de difícil acesso e imprópria para as necessidades básicas do povo, como direito à moradia. "A comunidade indígena não tem mais como construir uma casa. Como viver agora? O prejuízo da barragem é que não dá para fazer uma casa embaixo da montanha", relata o senhor em depoimento presente no audiovisual.
O documentário realizado pela Café Cuxá Filmes e produzido pelo Conselho Indigenista Missionário - Regional Sul, Conselho de Missão entre Povos Indígenas da IECLB, Fundação de Ensino Regional de Blumenau e Universidade Federal da Integração Latino Americana, foi apresentado, em sessão de pré-estreia no dia 9 de março, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&action=read&id=9212
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