From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios Munduruku desocupam canteiro de hidrelétrica após reunião com Funai
20/07/2017
Fonte: G1 g1.globo.com
Os índios Munduruku, que ocupavam canteiro de obras da hidrelétrica São Manoel em Jacareacanga, sudoeste do Pará, deixaram o local por volta de 5h30 desta quinta-feira (20). A decisão de desocupar a hidrelétrica ocorreu após uma reunião com o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, que chegou no município por de 17h30 de quarta (19) e esteve com as lideranças indígenas até a meia noite e meia.
Os Munduruku reivindicavam a devolução de urnas funerárias que, segundo a tribo, foram enterradas no local onde a hidrelétrica está sendo construída. Eles também cobram a demarcação de terras e a criação de um fundo de amparo para a educação e formação superior dos índios.
"A principal solicitação dos Munduruku, em relação à retirada das urnas funerárias do local, foi atendida. O empreendedor levou todos os indígenas à Alta Floresta (MT), para que os pajés possam fazer seus rituais, e será definido pelos próprios Munduruku o local onde elas serão devolvidas e enterradas", informou Franklimberg de Freitas, presidente da Funai.
A ocupação
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário, os manifestantes que participaram do protesto representam 138 aldeias da bacia do Tapajós. Eles chegaram ao local na noite do dia 15 em quatro barcos para uma manifestação que havia sido definida em maio de 2017, durante um encontro de mulheres das tribos. Em carta aberta divulgada pelos manifestantes através do conselho, os índios alegam que a obra de construção da usina violou dois territórios sagrados.
A hidrelelétrica
A hidrelétrica São Manoel começou a ser construída em 2014 em um trecho do rio Teles Pires que fica perto da fronteira do Pará com o Mato Grosso. Segundo a empresa responsável pela usina o prazo previsto para conclusão da obra é maio de 2018. Quando estiver pronta, seu reservatório terá uma área de 66 quilômetros quadrados, e capacidade de geração de 700 MegaWatts.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/indios-munduruku-desocupam-canteiro-de-hidreletrica-apos-reuniao-com-funai.ghtml
Os Munduruku reivindicavam a devolução de urnas funerárias que, segundo a tribo, foram enterradas no local onde a hidrelétrica está sendo construída. Eles também cobram a demarcação de terras e a criação de um fundo de amparo para a educação e formação superior dos índios.
"A principal solicitação dos Munduruku, em relação à retirada das urnas funerárias do local, foi atendida. O empreendedor levou todos os indígenas à Alta Floresta (MT), para que os pajés possam fazer seus rituais, e será definido pelos próprios Munduruku o local onde elas serão devolvidas e enterradas", informou Franklimberg de Freitas, presidente da Funai.
A ocupação
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário, os manifestantes que participaram do protesto representam 138 aldeias da bacia do Tapajós. Eles chegaram ao local na noite do dia 15 em quatro barcos para uma manifestação que havia sido definida em maio de 2017, durante um encontro de mulheres das tribos. Em carta aberta divulgada pelos manifestantes através do conselho, os índios alegam que a obra de construção da usina violou dois territórios sagrados.
A hidrelelétrica
A hidrelétrica São Manoel começou a ser construída em 2014 em um trecho do rio Teles Pires que fica perto da fronteira do Pará com o Mato Grosso. Segundo a empresa responsável pela usina o prazo previsto para conclusão da obra é maio de 2018. Quando estiver pronta, seu reservatório terá uma área de 66 quilômetros quadrados, e capacidade de geração de 700 MegaWatts.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/indios-munduruku-desocupam-canteiro-de-hidreletrica-apos-reuniao-com-funai.ghtml
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