From Indigenous Peoples in Brazil
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'Escolhi o curso que poderia mudar nossa história', diz indígena doutora em ciências animais
05/10/2017
Fonte: G1 - https://g1.globo.com
Determinação, dedicação e muita persistência, características que fizeram de Nahuria Rosa Karajá Javaé, de 28 anos, a primeira indígena doutora na área de ciências animais do Brasil. Ela é de Formoso do Araguaia, na região sul do estado, mas vive em Araguaína, no norte.
A caminhada até a universidade começou ainda no ensino médio, quando saiu da aldeia pela primeira vez.
"Quando vim eu tinha ninguém para poder ficar aqui comigo, então vim sozinha. Eu tinha 16 anos, foi complicado. Tem essas diferenças do jeito de ser das pessoas, que na aldeia é uma coisa, na região de Formoso e de Gurupi, é outra, aqui é outra. Não é que seja certo ou errado, são jeitos diferentes de ser. Então eu tive que me adaptar a essa nova realidade", conta.
Ela diz que a escolha do curso foi uma decisão tomada junto com os pais. "Nós sentamos todos e decidimos qual curso eu poderia fazer, o que seria melhor para a gente, para o nosso povo. Se por exemplo, eu fizesse economia, do que ia adiantar o curso na Ilha do Bananal? Então escolhemos um curso que fosse compatível com a nossa realidade e que realmente poderia mudar a nossa história."
Depois de 12 anos, a maior lição que aprendeu nesta caminhada se resume em duas palavras: é possível.
"Precisa realmente de muita dedicação. O dia a dia é muito diferente do que tem na aldeia. Porque na aldeia você levanta e olha o rio, aqui você levanta e olha o muro. É muito diferente, mas é possível. E eu penso que o que a gente faz, temos que pensar não só em nós mesmos, mas nas pessoas que estão ao nosso redor."
https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/escolhi-o-curso-que-poderia-mudar-nossa-historia-diz-indigena-doutora-em-ciencias-animais.ghtml
A caminhada até a universidade começou ainda no ensino médio, quando saiu da aldeia pela primeira vez.
"Quando vim eu tinha ninguém para poder ficar aqui comigo, então vim sozinha. Eu tinha 16 anos, foi complicado. Tem essas diferenças do jeito de ser das pessoas, que na aldeia é uma coisa, na região de Formoso e de Gurupi, é outra, aqui é outra. Não é que seja certo ou errado, são jeitos diferentes de ser. Então eu tive que me adaptar a essa nova realidade", conta.
Ela diz que a escolha do curso foi uma decisão tomada junto com os pais. "Nós sentamos todos e decidimos qual curso eu poderia fazer, o que seria melhor para a gente, para o nosso povo. Se por exemplo, eu fizesse economia, do que ia adiantar o curso na Ilha do Bananal? Então escolhemos um curso que fosse compatível com a nossa realidade e que realmente poderia mudar a nossa história."
Depois de 12 anos, a maior lição que aprendeu nesta caminhada se resume em duas palavras: é possível.
"Precisa realmente de muita dedicação. O dia a dia é muito diferente do que tem na aldeia. Porque na aldeia você levanta e olha o rio, aqui você levanta e olha o muro. É muito diferente, mas é possível. E eu penso que o que a gente faz, temos que pensar não só em nós mesmos, mas nas pessoas que estão ao nosso redor."
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