From Indigenous Peoples in Brazil
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Bombeiros encerram buscas por criança indígena de 3 anos que caiu no Rio Juruá, no interior do Acre
03/03/2018
Autor: Quésia Melo
Fonte: G1 http://g1.globo.com/
As buscas pela criança indígena de 3 anos que desapareceu no dia 24 de fevereiro no Rio Juruá, em Marechal Thaumaturgo, foram encerradas definitivamente na última quarta-feira (28). A informação foi confirmada pelo major Cláudio Falcão neste sábado (3). A criança teria se desequilibrado e caído do barco dentro do Rio juruá.
O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas no dia 25 de fevereiro, mas enfrentou problemas para fazer mergulhos no manancial devido à forte correnteza, profundidade do rio e balseiros - pedaços de árvores e outras vegetações que são arrastadas pelas águas.
"O Rio Juruá está muito cheio, há muita correnteza, o volume de água é muito grande. Nessa época do ano é onde diminuímos em 3% o nosso êxito nessas buscas, temos 97% de êxito, mas nessa época fica muito complicado", explica.
A criança, da etnia ashaninka, estava hospedada com o pai em um barco nas margens do rio. A família foi para a cidade após o filho recém-nascido ter pneumonia. A mãe das crianças foi para Cruzeiro do Sul para que o bebê recebesse tratamento e o pai ficou com a criança de 3 anos em Marechal Thaumaturgo, onde ocorreu o acidente.
Falcão explicou também que devido ao grande volume das águas, o Corpo de Bombeiros também trabalha com a possibilidade de o corpo ter sido devorado por peixes. Nesses casos, segundo o major, a criança vai ser dada como desaparecida em águas.
"Se o corpo não vier à tona dentro do nosso protocolo de 72 horas é porque esse corpo, com quase 100% de certeza, foi devorado por peixes. Então, o que sobra desse corpo são ossadas e as buscas ficam mais difíceis. E, quando é um rio grande como o Juruá, praticamente fica impossível que a gente encontre nessas condições", lamenta.
https://g1.globo.com/ac/cruzeiro-do-sul-regiao/noticia/bombeiros-encerram-buscas-por-crianca-indigena-de-3-anos-que-caiu-no-rio-jurua-no-interior-do-acre.ghtml
O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas no dia 25 de fevereiro, mas enfrentou problemas para fazer mergulhos no manancial devido à forte correnteza, profundidade do rio e balseiros - pedaços de árvores e outras vegetações que são arrastadas pelas águas.
"O Rio Juruá está muito cheio, há muita correnteza, o volume de água é muito grande. Nessa época do ano é onde diminuímos em 3% o nosso êxito nessas buscas, temos 97% de êxito, mas nessa época fica muito complicado", explica.
A criança, da etnia ashaninka, estava hospedada com o pai em um barco nas margens do rio. A família foi para a cidade após o filho recém-nascido ter pneumonia. A mãe das crianças foi para Cruzeiro do Sul para que o bebê recebesse tratamento e o pai ficou com a criança de 3 anos em Marechal Thaumaturgo, onde ocorreu o acidente.
Falcão explicou também que devido ao grande volume das águas, o Corpo de Bombeiros também trabalha com a possibilidade de o corpo ter sido devorado por peixes. Nesses casos, segundo o major, a criança vai ser dada como desaparecida em águas.
"Se o corpo não vier à tona dentro do nosso protocolo de 72 horas é porque esse corpo, com quase 100% de certeza, foi devorado por peixes. Então, o que sobra desse corpo são ossadas e as buscas ficam mais difíceis. E, quando é um rio grande como o Juruá, praticamente fica impossível que a gente encontre nessas condições", lamenta.
https://g1.globo.com/ac/cruzeiro-do-sul-regiao/noticia/bombeiros-encerram-buscas-por-crianca-indigena-de-3-anos-que-caiu-no-rio-jurua-no-interior-do-acre.ghtml
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