From Indigenous Peoples in Brazil
News
Surto de sarampo avança entre índios Yanomami na fronteira entre Brasil e Venezuela
14/07/2018
Autor: Emily Costa
Fonte: G1 https://g1.globo.com/
Um surto de sarampo está avançando entre índios da etnia Yanomami, na fronteira entre Brasil e Venezuela. Até esta sexta-feira (13), 67 casos da doença foram confirmados só entre indígenas da região, segundo o Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena Yanomami e Iekuana (Dsei-Y).
De acordo com o Dsey-Y, a doença está atingindo principalmente índios venezuelanos sanumã - um subgrupo da etnia Yanomami - que vivem na região de Auaris, na Terra Indígena Yanomami.
O surto da doença entre os índios começou em 19 de março, quando uma yanomami foi diagnosticada com a doença. De lá até hoje, outros 66 casos da doença foram confirmados entre os índios. Desses, 59 foram em índios sanumã venezuelanos e sete em brasileiros. O surto se concentra em 11 aldeias - cinco delas na Venezuela.
Além dos casos constatados entre os índios - que estão contabilizados nos 200 casos confirmados de sarampo em todo o estado - outros nove ainda estão em investigação. Seis deles são em venezuelanos e três em brasileiros. Um óbito relacionado à doença já foi registrado entre os yanomami.
Segundo Rousicler de Jesus Oliveira, coordenador do Dsei-Y, o avanço no número de casos é preocupante e está diretamente relacionado à baixa vacinação entre os índios venezuelanos. Há relatos de que muitos caminham por dias para cruzar a fronteira e buscar atendimento médico no Brasil.
"Não temos controle algum da doença entre os índios venezuelanos, até porque a vacinação entre eles é muito baixa. Eles estão adoecendo e vindo para o Brasil em busca de ajuda em razão da falência do sistema de saúde venezuelano".
De acordo com ele, entre os indígenas yanomami brasileiros a cobertura vacinal está em 80%. Os casos foram registrados entre março e junho.
"O impacto do sarampo entre os yanomami brasileiros não é tão grande porque a maioria está imunizada, e nós estamos trabalhando para aumentar a cobertura vacinal na região".
Há poucos dias, a ONG Survival alertou para o avanço da doença entre os índios e afirmou que uma epidemia entre eles pode ser desvastadora, porque, além de não terem sido imunizados, não têm o sistema imune com resistência para combater vírus e outras moléstias.
Segundo Rousicler de Jesus Oliveira, coordenador do Dsei-Y, o avanço no número de casos é preocupante e está diretamente relacionado à baixa vacinação entre os índios venezuelanos. Há relatos de que muitos caminham por dias para cruzar a fronteira e buscar atendimento médico no Brasil.
"Não temos controle algum da doença entre os índios venezuelanos, até porque a vacinação entre eles é muito baixa. Eles estão adoecendo e vindo para o Brasil em busca de ajuda em razão da falência do sistema de saúde venezuelano".
De acordo com ele, entre os indígenas yanomami brasileiros a cobertura vacinal está em 80%. Os casos foram registrados entre março e junho.
"O impacto do sarampo entre os yanomami brasileiros não é tão grande porque a maioria está imunizada, e nós estamos trabalhando para aumentar a cobertura vacinal na região".
Há poucos dias, a ONG Survival alertou para o avanço da doença entre os índios e afirmou que uma epidemia entre eles pode ser desvastadora, porque, além de não terem sido imunizados, não têm o sistema imune com resistência para combater vírus e outras moléstias.
Além disso, conforme Manoel Pereira Filho, responsável técnico pela vacinação do Dse-Y, a circulação do vírus do sarampo - doença altamente contagiosa - é ainda mais fácil entre os índios.
"A forma como os índios vivem, em aglomerações, torna o contágio muito mais fácil", explicou, acrescentando que ações de vacinação estão sendo intensificadas na região para tentar conter o surto. "Estamos vacinando índios venezuelanos e brasileiros".
Roraima está em surto da doença desde março, quando uma criança venezuelana foi diagnosticada com sarampo. Até agora são 200 casos confirmados da doença e quatro óbitos - três venezuelanos e o indígena yanomami brasileiro.
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/surto-de-sarampo-avanca-entre-indios-yanomami-na-fronteira-entre-brasil-e-venezuela.ghtml
De acordo com o Dsey-Y, a doença está atingindo principalmente índios venezuelanos sanumã - um subgrupo da etnia Yanomami - que vivem na região de Auaris, na Terra Indígena Yanomami.
O surto da doença entre os índios começou em 19 de março, quando uma yanomami foi diagnosticada com a doença. De lá até hoje, outros 66 casos da doença foram confirmados entre os índios. Desses, 59 foram em índios sanumã venezuelanos e sete em brasileiros. O surto se concentra em 11 aldeias - cinco delas na Venezuela.
Além dos casos constatados entre os índios - que estão contabilizados nos 200 casos confirmados de sarampo em todo o estado - outros nove ainda estão em investigação. Seis deles são em venezuelanos e três em brasileiros. Um óbito relacionado à doença já foi registrado entre os yanomami.
Segundo Rousicler de Jesus Oliveira, coordenador do Dsei-Y, o avanço no número de casos é preocupante e está diretamente relacionado à baixa vacinação entre os índios venezuelanos. Há relatos de que muitos caminham por dias para cruzar a fronteira e buscar atendimento médico no Brasil.
"Não temos controle algum da doença entre os índios venezuelanos, até porque a vacinação entre eles é muito baixa. Eles estão adoecendo e vindo para o Brasil em busca de ajuda em razão da falência do sistema de saúde venezuelano".
De acordo com ele, entre os indígenas yanomami brasileiros a cobertura vacinal está em 80%. Os casos foram registrados entre março e junho.
"O impacto do sarampo entre os yanomami brasileiros não é tão grande porque a maioria está imunizada, e nós estamos trabalhando para aumentar a cobertura vacinal na região".
Há poucos dias, a ONG Survival alertou para o avanço da doença entre os índios e afirmou que uma epidemia entre eles pode ser desvastadora, porque, além de não terem sido imunizados, não têm o sistema imune com resistência para combater vírus e outras moléstias.
Segundo Rousicler de Jesus Oliveira, coordenador do Dsei-Y, o avanço no número de casos é preocupante e está diretamente relacionado à baixa vacinação entre os índios venezuelanos. Há relatos de que muitos caminham por dias para cruzar a fronteira e buscar atendimento médico no Brasil.
"Não temos controle algum da doença entre os índios venezuelanos, até porque a vacinação entre eles é muito baixa. Eles estão adoecendo e vindo para o Brasil em busca de ajuda em razão da falência do sistema de saúde venezuelano".
De acordo com ele, entre os indígenas yanomami brasileiros a cobertura vacinal está em 80%. Os casos foram registrados entre março e junho.
"O impacto do sarampo entre os yanomami brasileiros não é tão grande porque a maioria está imunizada, e nós estamos trabalhando para aumentar a cobertura vacinal na região".
Há poucos dias, a ONG Survival alertou para o avanço da doença entre os índios e afirmou que uma epidemia entre eles pode ser desvastadora, porque, além de não terem sido imunizados, não têm o sistema imune com resistência para combater vírus e outras moléstias.
Além disso, conforme Manoel Pereira Filho, responsável técnico pela vacinação do Dse-Y, a circulação do vírus do sarampo - doença altamente contagiosa - é ainda mais fácil entre os índios.
"A forma como os índios vivem, em aglomerações, torna o contágio muito mais fácil", explicou, acrescentando que ações de vacinação estão sendo intensificadas na região para tentar conter o surto. "Estamos vacinando índios venezuelanos e brasileiros".
Roraima está em surto da doença desde março, quando uma criança venezuelana foi diagnosticada com sarampo. Até agora são 200 casos confirmados da doença e quatro óbitos - três venezuelanos e o indígena yanomami brasileiro.
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/surto-de-sarampo-avanca-entre-indios-yanomami-na-fronteira-entre-brasil-e-venezuela.ghtml
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source