From Indigenous Peoples in Brazil
News
Mais de 100 famílias indígenas recebem atendimento médico de forma improvisada
26/02/2019
Fonte: G1 https://g1.globo.com
Mais de 100 famílias indígenas Xerentes da aldeia Salto, em Tocantínia estão recebendo atendimento médico de forma improvisada. Isso porque a reforma da unidade de saúde do local ainda não foi concluída dois meses após o prazo estabelecido. (Veja o vídeo)
O prédio da Unidade Básica de Saúde foi fechado para reforma. A obra avaliada em mais de R$129 mil começou em agosto de 2018 e deveria ter sido entregue em dezembro do mesmo ano.
"A empresa alega que não está recebendo o repasse de recurso. Quando a gente vai procurar o outro setor fala que está repassando tranquilamente. A gente fica de mãos atadas sem saber o que fazer", disse o cacique Valcir Xerente.
Abraão Xerente disse que "quebraram o que já estava feito, mas não fizeram nada". Enquanto a unidade não abre, os indígenas são atendidos em um prédio onde funcionava uma creche municipal. Até a energia elétrica do local é improvisada.
Na única sala funcionam consultório médico e odontológico, que são divididos por armários. O consultório médico possui apenas uma mesa e duas cadeiras e não tem maca para examinar os pacientes. As pessoas que aguardam atendimento conseguem ver quem está se consultando.
No local onde o dentista atende tem uma cama que é usada por pacientes que sentem muitas dores. Um idoso Abraão Xerente conta que já teve um dente extraído na cama. "Deviam ter mais capricho com a gente".
O técnico em enfermagem, Levi Xerente, conta que a situação atrapalha pacientes e profissionais da saúde.
"Às vezes o próprio paciente deveria esclarecer melhor as situações que passa, mas infelizmente não têm essa privacidade. E também para os profissionais ficarem aqui. Médicos, dentistas para fazerem o seu trabalho em prol da comunidade. Não temos o espeço como a gente queria. Como deveria ser".
Atendimento improvisado é feito na frente de quem aguarda atenimento - Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O outro lado
Segundo o Departamento de Saúde Indígena, o contrato está vigente pois foi feito aditivo depois de uma vistoria técnica. Disse ainda que os atendimentos também são feitos nas residências e que o a aldeia conta com um consultório odontológico móvel.
O prazo para que a unidade de saúde volte a funcionar não foi informado.
https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2019/02/26/mais-de-100-familias-indigenas-recebem-atendimento-medico-de-forma-improvisada.ghtml
O prédio da Unidade Básica de Saúde foi fechado para reforma. A obra avaliada em mais de R$129 mil começou em agosto de 2018 e deveria ter sido entregue em dezembro do mesmo ano.
"A empresa alega que não está recebendo o repasse de recurso. Quando a gente vai procurar o outro setor fala que está repassando tranquilamente. A gente fica de mãos atadas sem saber o que fazer", disse o cacique Valcir Xerente.
Abraão Xerente disse que "quebraram o que já estava feito, mas não fizeram nada". Enquanto a unidade não abre, os indígenas são atendidos em um prédio onde funcionava uma creche municipal. Até a energia elétrica do local é improvisada.
Na única sala funcionam consultório médico e odontológico, que são divididos por armários. O consultório médico possui apenas uma mesa e duas cadeiras e não tem maca para examinar os pacientes. As pessoas que aguardam atendimento conseguem ver quem está se consultando.
No local onde o dentista atende tem uma cama que é usada por pacientes que sentem muitas dores. Um idoso Abraão Xerente conta que já teve um dente extraído na cama. "Deviam ter mais capricho com a gente".
O técnico em enfermagem, Levi Xerente, conta que a situação atrapalha pacientes e profissionais da saúde.
"Às vezes o próprio paciente deveria esclarecer melhor as situações que passa, mas infelizmente não têm essa privacidade. E também para os profissionais ficarem aqui. Médicos, dentistas para fazerem o seu trabalho em prol da comunidade. Não temos o espeço como a gente queria. Como deveria ser".
Atendimento improvisado é feito na frente de quem aguarda atenimento - Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O outro lado
Segundo o Departamento de Saúde Indígena, o contrato está vigente pois foi feito aditivo depois de uma vistoria técnica. Disse ainda que os atendimentos também são feitos nas residências e que o a aldeia conta com um consultório odontológico móvel.
O prazo para que a unidade de saúde volte a funcionar não foi informado.
https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2019/02/26/mais-de-100-familias-indigenas-recebem-atendimento-medico-de-forma-improvisada.ghtml
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