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Indígena é morta a pauladas dentro de barraca às margens do Rio Envira no Acre; marido foi preso
23/04/2024
Autor: Hellen Monteiro
Fonte: G1 Acre - https://g1.globo.com
Marido da vítima informou à polícia que a esposa teria se enforcado. Outros indígenas de barracas próximas disseram que o homem matou a mulher e simulou suicídio. Caso ocorreu em Feijó, nessa segunda-feira (22).
Uma mulher indígena, identificada como Zeza Kulina, de 38 anos, foi encontrada morta na manhã dessa segunda-feira (22) em uma barraca às margens do Rio Envira, em um acampamento no município de Feijó, distante 362 km de Rio Branco. O marido da vítima, Josimar Pereira Kulina, de 40 anos, foi preso como principal suspeito do crime e estar à disposição da Justiça.
Questionado pelos agentes, o marido da vítima alegou que a esposa teria tirado a própria vida e que no momento da morte ele estaria em outra barraca fumando um cigarro, sendo informado sobre a morte pelo filho da mulher.
A versão, porém, foi contestada por vizinhos que acusaram o marido de ter matado a mulher e tentar simular um suicídio.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi morta a pauladas após uma discussão com o marido. As investigações apontam que os dois estavam ingerindo bebidas alcoólicas quando começarama discutir. Josimar Kulina pegou um terçado e começou a bater com o cabo da arma no rosto da vítima.
Ainda segundo a polícia, a indígena sofreu vários golpes no rosto e também na parte de trás da cabeça, o que causou um traumatismo craniano.
O médico da saúde indígena que atende no município esteve na delegacia e declarou que, aparentemente, a vítima foi morta pelo trauma na cabeça, e, em um primeiro momento, descartou morte por enforcamento.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Cruzeiro do Sul também atestou que a causa da morte foi em razão da pauladas que a vítima recebeu.
Os canais para denunciar casos de violência contra a mulher e outros tipos de violência são o 190 e Ministério Público Estadual. Veja abaixo outras formas de denunciar casos de violência:
Polícia Militar - 190
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes envolvendo agressão física;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2024/04/23/indigena-e-encontrada-morta-em-barraca-as-margens-do-rio-envira-policia-ve-indicios-de-feminicidio.ghtml
Uma mulher indígena, identificada como Zeza Kulina, de 38 anos, foi encontrada morta na manhã dessa segunda-feira (22) em uma barraca às margens do Rio Envira, em um acampamento no município de Feijó, distante 362 km de Rio Branco. O marido da vítima, Josimar Pereira Kulina, de 40 anos, foi preso como principal suspeito do crime e estar à disposição da Justiça.
Questionado pelos agentes, o marido da vítima alegou que a esposa teria tirado a própria vida e que no momento da morte ele estaria em outra barraca fumando um cigarro, sendo informado sobre a morte pelo filho da mulher.
A versão, porém, foi contestada por vizinhos que acusaram o marido de ter matado a mulher e tentar simular um suicídio.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi morta a pauladas após uma discussão com o marido. As investigações apontam que os dois estavam ingerindo bebidas alcoólicas quando começarama discutir. Josimar Kulina pegou um terçado e começou a bater com o cabo da arma no rosto da vítima.
Ainda segundo a polícia, a indígena sofreu vários golpes no rosto e também na parte de trás da cabeça, o que causou um traumatismo craniano.
O médico da saúde indígena que atende no município esteve na delegacia e declarou que, aparentemente, a vítima foi morta pelo trauma na cabeça, e, em um primeiro momento, descartou morte por enforcamento.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Cruzeiro do Sul também atestou que a causa da morte foi em razão da pauladas que a vítima recebeu.
Os canais para denunciar casos de violência contra a mulher e outros tipos de violência são o 190 e Ministério Público Estadual. Veja abaixo outras formas de denunciar casos de violência:
Polícia Militar - 190
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes envolvendo agressão física;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2024/04/23/indigena-e-encontrada-morta-em-barraca-as-margens-do-rio-envira-policia-ve-indicios-de-feminicidio.ghtml
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