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MPF adverte produtores rurais de Rondônia para não usarem agrotóxicos no entorno de terra indígena
10/02/2025
Fonte: MPF - https://www.mpf.mp.br
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a dois produtores rurais de Seringueiras, em Rondônia, que não realizem novas pulverizações terrestres e aéreas de agrotóxicos ou qualquer produto agrícola sobre as propriedades rurais no entorno das aldeias indígenas da etnia Puruborá. Os dois têm o prazo de 15 dias para informarem se acatarão, ou não, a recomendação.
Desde o ano passado, o MPF apura notícias de graves danos ambientais no Rio Manoel Correia em decorrência de intensa atividade agropecuária em propriedades rurais vizinhas à área da reserva indigena Peroí - ainda não demarcada -, especialmente pela pulverização aérea de agrotóxicos e a consequente mortandade de peixes no rio.
Recentemente, o procurador da República Gabriel Amorim, que assina a recomendação com a procuradora da República Caroline Helpa, esteve no local e colheu depoimentos de indigenas da região. No local, residem nove famílias da etnia Puruborá, que sofrem com os impactos dos agrotóxicos na saúde. Além do risco causado pelo uso frequente de fertilizantes e defensivos agrícolas, o uso constante de aeronaves que sobrevoam a região, próximo às residências dos Puruborá, causam transtornos aos moradores.
De acordo com o próprio Instituto de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), o uso de agrotoxicos na regia~o não é adequado, tendo em vista a bacia de captação e nascentes do Rio Manoel Correa. Para o instituto, somente cultivos orgânicos e de recomposição florestal podem ser cultivados no local.
https://www.mpf.mp.br/ro/sala-de-imprensa/noticias-ro/mpf-adverte-produtores-rurais-de-rondonia-para-nao-usarem-agrotoxicos-no-entorno-de-terra-indigena
Desde o ano passado, o MPF apura notícias de graves danos ambientais no Rio Manoel Correia em decorrência de intensa atividade agropecuária em propriedades rurais vizinhas à área da reserva indigena Peroí - ainda não demarcada -, especialmente pela pulverização aérea de agrotóxicos e a consequente mortandade de peixes no rio.
Recentemente, o procurador da República Gabriel Amorim, que assina a recomendação com a procuradora da República Caroline Helpa, esteve no local e colheu depoimentos de indigenas da região. No local, residem nove famílias da etnia Puruborá, que sofrem com os impactos dos agrotóxicos na saúde. Além do risco causado pelo uso frequente de fertilizantes e defensivos agrícolas, o uso constante de aeronaves que sobrevoam a região, próximo às residências dos Puruborá, causam transtornos aos moradores.
De acordo com o próprio Instituto de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), o uso de agrotoxicos na regia~o não é adequado, tendo em vista a bacia de captação e nascentes do Rio Manoel Correa. Para o instituto, somente cultivos orgânicos e de recomposição florestal podem ser cultivados no local.
https://www.mpf.mp.br/ro/sala-de-imprensa/noticias-ro/mpf-adverte-produtores-rurais-de-rondonia-para-nao-usarem-agrotoxicos-no-entorno-de-terra-indigena
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