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Indígenas Kadiwéu protagonizam a prevenção a incêndios no Pantanal e Cerrado com apoio da Funai e Ibama
09/07/2025
Fonte: Funai - https://www.gov.br
Tiveram início na última sexta-feira (4) as atividades de prevenção a incêndios florestais na Terra Indígena Kadiwéu, em Mato Grosso do Sul, localizada entre os biomas Pantanal e Cerrado. O trabalho é realizado pelos indígenas Brigadistas de Queima Prescrita (BQP) do povo Kadiwéu.
Além da atuação do povo, as atividades recebem apoio conjunto da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
Para os trabalhos, foram formadas duas brigadas, com a contratação de oito indígenas. Eles serão responsáveis pela execução das queimas prescritas no território. O trabalho busca reduzir os incêndios na Terra Indígena que atingiram 64% do território no período crítico de julho a agosto de 2024, segundo dados do Prevfogo/Ibama.
Queima prescrita
A queima prescrita realiza o uso planejado, monitorado e controlado do fogo. Ela é uma estratégia para reduzir os riscos de grandes incêndios florestais durante o período de seca. No território Kadiwéu, onde vivem cerca de 1300 pessoas - segundo dados de 2022 do IBGE -, a queima prescrita em solo começou no início do mês de julho e deve continuar enquanto a janela climática for favorável, antes do aumento da seca e dos ventos, que dificultam o controle do fogo.
A ação é essencial para proteger áreas sensíveis e conter o acúmulo de vegetação seca, que aumenta o potencial destrutivo dos incêndios. A atuação conjunta entre indígenas, Funai e o Prevfogo/Ibama alia planejamento, capacitação técnica e valorização dos saberes tradicionais.
Uso de tecnologias aéreas
Neste ano, além da contratação de novos brigadistas, as atividades contam com o uso do Dispositivo Aéreo de Ignição (DAI), conhecido como Sling Dragon. Essa tecnologia permite realizar queimas prescritas em áreas de difícil acesso e com grande acúmulo de vegetação seca.
As queimas prescritas também têm o objetivo de proteger áreas de reprodução de espécies vegetais utilizadas pelos Kadiwéu, como pau santo, cedrinho, palmeiras e guavira. O cuidado também se estende às regiões de vazantes de rio e a outros recursos fundamentais para a vida e a cultura do povo.
Ação contínua
Ainda no começo do ano, os indígenas brigadistas realizaram etnomapeamentos e identificaram recursos ambientais e culturais que devem ser preservados com ações de prevenção e combate a incêndios. A atividade também foi promovida dentro da cooperação técnica entre Funai e Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibama.
Os brigadistas ainda têm atuado na conscientização e aproximação com produtores rurais Kadiwéu, para incluir as demandas dessas famílias no planejamento das brigadas, fortalecendo a gestão integrada do fogo no território.
Assessoria de Comunicação/Funai
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/indigenas-kadiweu-protagonizam-a-prevencao-a-incendios-no-pantanal-e-cerrado-com-apoio-da-funai-e-ibama
Além da atuação do povo, as atividades recebem apoio conjunto da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
Para os trabalhos, foram formadas duas brigadas, com a contratação de oito indígenas. Eles serão responsáveis pela execução das queimas prescritas no território. O trabalho busca reduzir os incêndios na Terra Indígena que atingiram 64% do território no período crítico de julho a agosto de 2024, segundo dados do Prevfogo/Ibama.
Queima prescrita
A queima prescrita realiza o uso planejado, monitorado e controlado do fogo. Ela é uma estratégia para reduzir os riscos de grandes incêndios florestais durante o período de seca. No território Kadiwéu, onde vivem cerca de 1300 pessoas - segundo dados de 2022 do IBGE -, a queima prescrita em solo começou no início do mês de julho e deve continuar enquanto a janela climática for favorável, antes do aumento da seca e dos ventos, que dificultam o controle do fogo.
A ação é essencial para proteger áreas sensíveis e conter o acúmulo de vegetação seca, que aumenta o potencial destrutivo dos incêndios. A atuação conjunta entre indígenas, Funai e o Prevfogo/Ibama alia planejamento, capacitação técnica e valorização dos saberes tradicionais.
Uso de tecnologias aéreas
Neste ano, além da contratação de novos brigadistas, as atividades contam com o uso do Dispositivo Aéreo de Ignição (DAI), conhecido como Sling Dragon. Essa tecnologia permite realizar queimas prescritas em áreas de difícil acesso e com grande acúmulo de vegetação seca.
As queimas prescritas também têm o objetivo de proteger áreas de reprodução de espécies vegetais utilizadas pelos Kadiwéu, como pau santo, cedrinho, palmeiras e guavira. O cuidado também se estende às regiões de vazantes de rio e a outros recursos fundamentais para a vida e a cultura do povo.
Ação contínua
Ainda no começo do ano, os indígenas brigadistas realizaram etnomapeamentos e identificaram recursos ambientais e culturais que devem ser preservados com ações de prevenção e combate a incêndios. A atividade também foi promovida dentro da cooperação técnica entre Funai e Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibama.
Os brigadistas ainda têm atuado na conscientização e aproximação com produtores rurais Kadiwéu, para incluir as demandas dessas famílias no planejamento das brigadas, fortalecendo a gestão integrada do fogo no território.
Assessoria de Comunicação/Funai
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/indigenas-kadiweu-protagonizam-a-prevencao-a-incendios-no-pantanal-e-cerrado-com-apoio-da-funai-e-ibama
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