From Indigenous Peoples in Brazil
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Funai promove formação sobre manejo sustentável do pirarucu em comunidades indígenas do Amazonas
20/10/2025
Fonte: Funai - https://www.gov.br
 
 A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) realizou, entre os dias 9 e 30 de setembro, uma série de assembleias e reuniões estratégicas no Amazonas com o objetivo de fortalecer o manejo sustentável do pirarucu, uma espécie de peixe típica da Bacia Amazônica e de grande importância econômica e ambiental para a região.
 
As atividades foram promovidas pela Coordenação Regional do Alto Solimões (CR-AS) e alcançaram diversas comunidades indígenas e ribeirinhas dos municípios de Tabatinga, São Paulo de Olivença e Amaturá. Durante as ações, foram oferecidas orientações sobre técnicas de contagem e manejo do pirarucu, orientações para a formação de cooperativas legalizadas e esclarecimentos sobre a legislação ambiental, autorizações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e penalidades para a pesca ilegal.
 
O cronograma teve início em Tabatinga (AM), com reuniões técnicas na Secretaria de Produção Rural, e se estendeu por mais de dez comunidades localizadas em diferentes Terras Indígenas (TIs). A iniciativa promoveu o diálogo direto com caciques, lideranças comunitárias e representantes setoriais, fortalecendo a mobilização local e o compromisso com a legalidade ambiental.
 
Para Rodrigo Maia da Silva, cacique e manejador da comunidade Cambeba de São José do Passé, em São Paulo de Olivença, as atividades contribuíram para aprimorar o conhecimento sobre o manejo legal do pescado. "Antes, fazíamos de qualquer maneira. Hoje, com as assembleias e palestras, aprendemos o que é certo e o que é errado, garantindo uma renda maior e a sustentabilidade da nossa comunidade", afirmou.
 
Segundo Francisco Ribeiro Gouvea, chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial (Segat) da CR-AS, o projeto de manejo participativo de lagos, com ênfase no pirarucu, tem papel essencial no desenvolvimento sustentável da região. "Além de gerar renda e segurança alimentar, ele fortalece o monitoramento territorial e o protagonismo das comunidades indígenas", destacou.
 
A iniciativa contou com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), de prefeituras municipais e das secretarias de produção e meio ambiente, ampliando o alcance e a efetividade das ações.
 
Orientações
 
Ao longo do cronograma, foram abordados temas prioritários como a legalização da atividade pesqueira, experiências de pesca legal, planejamento da comercialização do pescado e avaliação dos manejos realizados em anos anteriores. A Coordenação Regional do Alto Solimões, com apoio das lideranças indígenas e comunitárias, garantiu a escuta ativa das demandas locais, incentivando o fortalecimento de associações e promovendo a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável baseado no respeito ao território e nos conhecimentos tradicionais.
 
Engenheiros de pesca e técnicos especializados também participaram ativamente das assembleias, oferecendo capacitações sobre técnicas de contagem e manejo do pirarucu, formação de cooperativas legalizadas, além de esclarecimentos sobre legislação ambiental, autorizações e penalidades para a pesca ilegal.
 
Essa articulação interinstitucional permitiu ampliar o alcance e a efetividade das ações, respeitando a realidade de cada comunidade e promovendo o engajamento local com base na educação ambiental e sustentabilidade.
 
O ciclo de encontros representou um passo importante para a estruturação de uma cadeia de valor sustentável e legal do pirarucu nas comunidades indígenas do Alto Solimões.
 
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/funai-promove-formacao-sobre-manejo-sustentavel-do-pirarucu-em-comunidades-indigenas-do-amazonas    
As atividades foram promovidas pela Coordenação Regional do Alto Solimões (CR-AS) e alcançaram diversas comunidades indígenas e ribeirinhas dos municípios de Tabatinga, São Paulo de Olivença e Amaturá. Durante as ações, foram oferecidas orientações sobre técnicas de contagem e manejo do pirarucu, orientações para a formação de cooperativas legalizadas e esclarecimentos sobre a legislação ambiental, autorizações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e penalidades para a pesca ilegal.
O cronograma teve início em Tabatinga (AM), com reuniões técnicas na Secretaria de Produção Rural, e se estendeu por mais de dez comunidades localizadas em diferentes Terras Indígenas (TIs). A iniciativa promoveu o diálogo direto com caciques, lideranças comunitárias e representantes setoriais, fortalecendo a mobilização local e o compromisso com a legalidade ambiental.
Para Rodrigo Maia da Silva, cacique e manejador da comunidade Cambeba de São José do Passé, em São Paulo de Olivença, as atividades contribuíram para aprimorar o conhecimento sobre o manejo legal do pescado. "Antes, fazíamos de qualquer maneira. Hoje, com as assembleias e palestras, aprendemos o que é certo e o que é errado, garantindo uma renda maior e a sustentabilidade da nossa comunidade", afirmou.
Segundo Francisco Ribeiro Gouvea, chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial (Segat) da CR-AS, o projeto de manejo participativo de lagos, com ênfase no pirarucu, tem papel essencial no desenvolvimento sustentável da região. "Além de gerar renda e segurança alimentar, ele fortalece o monitoramento territorial e o protagonismo das comunidades indígenas", destacou.
A iniciativa contou com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), de prefeituras municipais e das secretarias de produção e meio ambiente, ampliando o alcance e a efetividade das ações.
Orientações
Ao longo do cronograma, foram abordados temas prioritários como a legalização da atividade pesqueira, experiências de pesca legal, planejamento da comercialização do pescado e avaliação dos manejos realizados em anos anteriores. A Coordenação Regional do Alto Solimões, com apoio das lideranças indígenas e comunitárias, garantiu a escuta ativa das demandas locais, incentivando o fortalecimento de associações e promovendo a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável baseado no respeito ao território e nos conhecimentos tradicionais.
Engenheiros de pesca e técnicos especializados também participaram ativamente das assembleias, oferecendo capacitações sobre técnicas de contagem e manejo do pirarucu, formação de cooperativas legalizadas, além de esclarecimentos sobre legislação ambiental, autorizações e penalidades para a pesca ilegal.
Essa articulação interinstitucional permitiu ampliar o alcance e a efetividade das ações, respeitando a realidade de cada comunidade e promovendo o engajamento local com base na educação ambiental e sustentabilidade.
O ciclo de encontros representou um passo importante para a estruturação de uma cadeia de valor sustentável e legal do pirarucu nas comunidades indígenas do Alto Solimões.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/funai-promove-formacao-sobre-manejo-sustentavel-do-pirarucu-em-comunidades-indigenas-do-amazonas
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