From Indigenous Peoples in Brazil
News
Estaremos ao lado pela demarcação, diz ministra sobre a exploração de potássio em Autazes
23/11/2025
Autor: Waldick Júnior
Fonte: A Critica - https://www.acritica.com
Sônia Guajajara afirmou que o MPI está com os Mura que não querem a exploração de potássio no município e que a pasta trabalha para avançar com a demarcação desse território indígena
Alvo de críticas por parte de indígenas contrários à exploração de potássio no Amazonas, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, deixou claro que o MPI está ao lado dos Mura que não querem a mineração e afirmou que a pasta trabalha para avançar com a demarcação do território, reivindicado há mais de 20 anos.
À reportagem, durante participação na COP 30, em Belém (PA), a ministra destacou uma importante vitória alcançada pela sua pasta, com o avanço nos processos de demarcação de mais de 30 territórios, entre homologações, declarações, aprovações de relatórios e criações de grupos de trabalho para avaliação de pedidos para demarcações.
A ministra explicou que atua para o Brasil incluir no Plano Clima e nas metas climáticas do país (chamadas NDCs) a demarcação de terras indígenas como política para reduzir os extremos climáticos. Disse ainda que o movimento indígena vai participar da escolha do novo nome a ocupar o ministério, em 2026, e afirmou "não saber", porque populações afetadas pela concessão dos rios Tapajós, Tocantins e Madeira não foram ouvidas antes do decreto federal. Confira.
O governo anunciou na COP o avanço demarcatório em mais de 30 terras indígenas, somando homologações, declarações, aprovações de relatórios e criações de novos grupos de trabalho. A maior parte é no Amazonas. Qual o tamanho dessa vitória?
Esta COP tem um diferencial muito importante. A gente trabalhou muito, articulamos muito no Brasil, com a secretaria executiva do UNFCCC [escritório da ONU sobre Mudanças Climáticas], com a presidência da COP, para que a gente pudesse garantir que esta conferência fosse aquela com a maior delegação indígena da história. Não só em quantidade, mas também em participação efetiva, em incidência nos espaços, e nós garantimos isso logo na primeira semana.
Nesta segunda semana a gente quis começar com outra importante entrega. A primeira garantimos a entrega da maior participação e a segunda semana, a entrega já dos compromissos com ações concretas. Tivemos a assinatura do compromisso intergovernamental que o Brasil e outros países assinaram, e que o Brasil está liderando. O Brasil anunciou a proteção de 63 milhões de hectares de terra. Desses territórios, 4 milhões estão sob a responsabilidade do Ministério da Igualdade Racial, para a titulação de territórios quilombolas. E 59 milhões de hectares com o Ministério dos Povos Indígenas, Funai e Ministério da Justiça.
O anúncio dos avanços nas demarcações foi marcado por muita emoção. A senhora também chorou, marchou com os indígenas e celebrou com danças e cantos. Como é estar na chefia do MPI e, ao mesmo tempo, ser alcançada por esses avanços na política enquanto mulher indígena?
Eu cheguei aqui para isso. Eu cheguei para trazer essa voz, essas pautas e essas demandas históricas reprimidas dos povos indígenas. É um sentimento de que o Ministério é importante e faz muita diferença. Porque se não fosse o Ministério com uma ministra indígena ali, quem traria essa pauta para a prioridade? O Ministério faz muita diferença para que a gente possa falar diretamente, falar da importância, apresentar as demandas, tanto ali processual, quanto dos desejos, das necessidades nos territórios.
A COP 30 tem tido uma participação social importante e os indígenas têm liderado os protestos. O quanto essas manifestações foram importantes para os avanços que o MPI anunciou nas demarcações?
Olha, é sempre importante com as manifestações populares, e até porque é um longo processo. Nós, povos indígenas, nunca deixamos de marchar, nunca deixamos de fazer nossas mobilizações. Mas, neste momento, é resultado de um trabalho longo de articulação do Ministério dos Povos Indígenas, da FUNAI, para que a gente pudesse ter essa entrega aqui. Estava preparado, estava tudo muito definido. A gente só estava esperando mesmo ter o dia dos povos indígenas na COP, que foi o 17 ou 18, para que a gente pudesse fazer esses anúncios.
O movimento indígena construiu suas próprias NDCs, que são as metas climáticas, e agora luta para que o Brasil inclua esses objetivos nas metas oficiais do país. São mais de 30, mas a principal é a demarcação de terras para ajudar a barrar a mudança do clima. O Brasil vai aderir?
O movimento indígena fez um importante trabalho de construir essas NDCs de forma muito dialogada também com o Ministério dos Povos Indígenas, do Meio Ambiente e das Relações Exteriores. Nós encaminhamos agora a proposta de NDC para o Conselho Interministerial de Mudança do Clima.
Trabalhamos também na inclusão no Plano Clima, que ainda não está fechado. A gente espera ainda que no próximo ano ou na sequência do Plano Clima a gente consiga incluir as NDCs.
Mas estamos trabalhando ainda nesses três dias que restam na COP para que a gente avance com essa inclusão da proteção dos territórios e da demarcação nos textos finais, tanto no texto da presidência, que é apresentado pelo Brasil [como sugestão], quanto no texto final [aprovado pelos países]. Tem aí três dias para a gente conseguir fazer ainda essas incidências. São desafios, até porque o que fica precisa ser consensuado por todos os países, mas além de falar no Brasil para essa inclusão, estamos também articulando com outros países para a gente conseguir ter um resultado ainda muito melhor, para que a gente possa sair ainda mais vitorioso daqui.
A senhora disse em uma recente entrevista que pretende se tornar a primeira mulher indígena reeleita deputada federal. Como vai encaminhar a transição da gestão do Ministério sem prejudicar o andamento das políticas públicas? O mesmo no caso da Funai, já que a presidente Joenia Wapichana também deve sair para a eleição.
Bom, eu falei que quero ser a primeira reeleita, mas eu quero que tenham várias primeiras. Nós temos uma deputada, Célia Xakriabá, que também vai lutar para ser reeleita. A Juliana vai lutar para ser reeleita. Acho que nós temos que ser a bancada do cocar eleita e mais outras mulheres se elegerem também para a gente aumentar essa representação no Congresso.
Sobre a definição de quem dará continuidade, a partir de abril, quando eu deixar o Ministério, será discutido tanto com o movimento indígena quanto com o presidente Lula. Certamente nós vamos encontrar uma garantia de continuidade do trabalho que a gente vem fazendo.
Como o movimento indígena vai participar da escolha?
A gente já está conversando sobre isso. Temos um diálogo permanente com o movimento indígena e esses diálogos já estão acontecendo, entendendo que nós vamos ter o Ministério, a Funai, e para a nossa escolha também nesses lugares, foi em diálogo com o movimento. A gente vai continuar fazendo isso.
A Funai tem passado por um processo de reestruturação depois de muitos anos de sucateamento. Houve recuperação de orçamento e de pessoal, mas o cenário ainda é desafiador nessas mesmas questões, inclusive nas infraestruturas de algumas unidades da Funai na Amazônia. Qual o trabalho do MPI para solucionar isso?
A primeira coisa que fizemos quando assumi o MPI foi garantir, no Concurso Nacional Unificado, a inclusão da Funai. Conseguimos 502 vagas para a Funai e 30 para o MPI, considerando que a gente começou e não tinha nenhum servidor. A Funai recebeu, recentemente, os 502 servidores.
Infelizmente, nem todo mundo ainda assumiu, porque as pessoas passam, não querem ir para a Funai, porque não querem ir para campo, e é onde a nossa maior necessidade. A gente garantiu o concurso público, a gente garantiu a carreira, o reconhecimento da carreira, dos Cargos e Carreiras da Funai. A gente conseguiu avançar com o uso do porte de arma, que era uma pendência antiga também para os servidores. A gente já trouxe várias propostas que eram mesmo dos servidores para a pauta central.
Avançamos, queremos agora de novo incluir no concurso mais servidores da Funai, assim como seguimos numa discussão para aumentar o nosso orçamento, considerando que o orçamento da Funai conta junto com o Ministério dos Povos Indígenas. É uma batalha todo dia para que a gente possa reestruturar, de fato, e ter a Funai com as condições e estrutura de continuar fazendo esse importante trabalho em prol dos povos indígenas.
Indígenas contrários à exploração de potássio no Amazonas têm relatado dificuldades de ter um diálogo mais próximo com o MPI, e apontaram falta de suporte. Qual é a atenção do MPI a eles, considerando que a empresa está avançando no empreendimento?
Nós temos recebido várias vezes a delegação indígena que foi a Brasília. Inclusive, teve um momento que o Ministério de Minas e Energia estava recebendo uma delegação e eu recebendo outra no MPI. Nunca teve essa negativa de atendimento, nem no MPI e nem na Funai. A gente tem conversado sempre e tenho falado para eles que a gente vai estar sempre desse lado deles, pela demarcação do território. A Funai está trabalhando para garantir a continuidade do estudo e assim a gente conseguir avançar com a demarcação nessa área.
Na semana passada, indígenas Munduruku protestaram contra o decreto que abre os rios Tapajós, Madeira e Tocantins para concessão à iniciativa privada. Eles pediram para serem ouvidos, porque serão impactados. Vão ser?
Imediatamente. O presidente Lula soltou uma nota e afirmou que vai ter esse momento de escuta a todos os povos da região que se sintam afetados por esse decreto.
Mas por que não antes?
O presidente assinou a nota, o ministro Guilherme Boulos também fez esse anúncio e agora vai começar. Não sei porque não teve antes, não sei, só sei que agora vai ter.
https://www.acritica.com/politica/estaremos-ao-lado-pela-demarcac-o-diz-ministra-sobre-a-explorac-o-de-potassio-em-autazes-1.389676
Alvo de críticas por parte de indígenas contrários à exploração de potássio no Amazonas, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, deixou claro que o MPI está ao lado dos Mura que não querem a mineração e afirmou que a pasta trabalha para avançar com a demarcação do território, reivindicado há mais de 20 anos.
À reportagem, durante participação na COP 30, em Belém (PA), a ministra destacou uma importante vitória alcançada pela sua pasta, com o avanço nos processos de demarcação de mais de 30 territórios, entre homologações, declarações, aprovações de relatórios e criações de grupos de trabalho para avaliação de pedidos para demarcações.
A ministra explicou que atua para o Brasil incluir no Plano Clima e nas metas climáticas do país (chamadas NDCs) a demarcação de terras indígenas como política para reduzir os extremos climáticos. Disse ainda que o movimento indígena vai participar da escolha do novo nome a ocupar o ministério, em 2026, e afirmou "não saber", porque populações afetadas pela concessão dos rios Tapajós, Tocantins e Madeira não foram ouvidas antes do decreto federal. Confira.
O governo anunciou na COP o avanço demarcatório em mais de 30 terras indígenas, somando homologações, declarações, aprovações de relatórios e criações de novos grupos de trabalho. A maior parte é no Amazonas. Qual o tamanho dessa vitória?
Esta COP tem um diferencial muito importante. A gente trabalhou muito, articulamos muito no Brasil, com a secretaria executiva do UNFCCC [escritório da ONU sobre Mudanças Climáticas], com a presidência da COP, para que a gente pudesse garantir que esta conferência fosse aquela com a maior delegação indígena da história. Não só em quantidade, mas também em participação efetiva, em incidência nos espaços, e nós garantimos isso logo na primeira semana.
Nesta segunda semana a gente quis começar com outra importante entrega. A primeira garantimos a entrega da maior participação e a segunda semana, a entrega já dos compromissos com ações concretas. Tivemos a assinatura do compromisso intergovernamental que o Brasil e outros países assinaram, e que o Brasil está liderando. O Brasil anunciou a proteção de 63 milhões de hectares de terra. Desses territórios, 4 milhões estão sob a responsabilidade do Ministério da Igualdade Racial, para a titulação de territórios quilombolas. E 59 milhões de hectares com o Ministério dos Povos Indígenas, Funai e Ministério da Justiça.
O anúncio dos avanços nas demarcações foi marcado por muita emoção. A senhora também chorou, marchou com os indígenas e celebrou com danças e cantos. Como é estar na chefia do MPI e, ao mesmo tempo, ser alcançada por esses avanços na política enquanto mulher indígena?
Eu cheguei aqui para isso. Eu cheguei para trazer essa voz, essas pautas e essas demandas históricas reprimidas dos povos indígenas. É um sentimento de que o Ministério é importante e faz muita diferença. Porque se não fosse o Ministério com uma ministra indígena ali, quem traria essa pauta para a prioridade? O Ministério faz muita diferença para que a gente possa falar diretamente, falar da importância, apresentar as demandas, tanto ali processual, quanto dos desejos, das necessidades nos territórios.
A COP 30 tem tido uma participação social importante e os indígenas têm liderado os protestos. O quanto essas manifestações foram importantes para os avanços que o MPI anunciou nas demarcações?
Olha, é sempre importante com as manifestações populares, e até porque é um longo processo. Nós, povos indígenas, nunca deixamos de marchar, nunca deixamos de fazer nossas mobilizações. Mas, neste momento, é resultado de um trabalho longo de articulação do Ministério dos Povos Indígenas, da FUNAI, para que a gente pudesse ter essa entrega aqui. Estava preparado, estava tudo muito definido. A gente só estava esperando mesmo ter o dia dos povos indígenas na COP, que foi o 17 ou 18, para que a gente pudesse fazer esses anúncios.
O movimento indígena construiu suas próprias NDCs, que são as metas climáticas, e agora luta para que o Brasil inclua esses objetivos nas metas oficiais do país. São mais de 30, mas a principal é a demarcação de terras para ajudar a barrar a mudança do clima. O Brasil vai aderir?
O movimento indígena fez um importante trabalho de construir essas NDCs de forma muito dialogada também com o Ministério dos Povos Indígenas, do Meio Ambiente e das Relações Exteriores. Nós encaminhamos agora a proposta de NDC para o Conselho Interministerial de Mudança do Clima.
Trabalhamos também na inclusão no Plano Clima, que ainda não está fechado. A gente espera ainda que no próximo ano ou na sequência do Plano Clima a gente consiga incluir as NDCs.
Mas estamos trabalhando ainda nesses três dias que restam na COP para que a gente avance com essa inclusão da proteção dos territórios e da demarcação nos textos finais, tanto no texto da presidência, que é apresentado pelo Brasil [como sugestão], quanto no texto final [aprovado pelos países]. Tem aí três dias para a gente conseguir fazer ainda essas incidências. São desafios, até porque o que fica precisa ser consensuado por todos os países, mas além de falar no Brasil para essa inclusão, estamos também articulando com outros países para a gente conseguir ter um resultado ainda muito melhor, para que a gente possa sair ainda mais vitorioso daqui.
A senhora disse em uma recente entrevista que pretende se tornar a primeira mulher indígena reeleita deputada federal. Como vai encaminhar a transição da gestão do Ministério sem prejudicar o andamento das políticas públicas? O mesmo no caso da Funai, já que a presidente Joenia Wapichana também deve sair para a eleição.
Bom, eu falei que quero ser a primeira reeleita, mas eu quero que tenham várias primeiras. Nós temos uma deputada, Célia Xakriabá, que também vai lutar para ser reeleita. A Juliana vai lutar para ser reeleita. Acho que nós temos que ser a bancada do cocar eleita e mais outras mulheres se elegerem também para a gente aumentar essa representação no Congresso.
Sobre a definição de quem dará continuidade, a partir de abril, quando eu deixar o Ministério, será discutido tanto com o movimento indígena quanto com o presidente Lula. Certamente nós vamos encontrar uma garantia de continuidade do trabalho que a gente vem fazendo.
Como o movimento indígena vai participar da escolha?
A gente já está conversando sobre isso. Temos um diálogo permanente com o movimento indígena e esses diálogos já estão acontecendo, entendendo que nós vamos ter o Ministério, a Funai, e para a nossa escolha também nesses lugares, foi em diálogo com o movimento. A gente vai continuar fazendo isso.
A Funai tem passado por um processo de reestruturação depois de muitos anos de sucateamento. Houve recuperação de orçamento e de pessoal, mas o cenário ainda é desafiador nessas mesmas questões, inclusive nas infraestruturas de algumas unidades da Funai na Amazônia. Qual o trabalho do MPI para solucionar isso?
A primeira coisa que fizemos quando assumi o MPI foi garantir, no Concurso Nacional Unificado, a inclusão da Funai. Conseguimos 502 vagas para a Funai e 30 para o MPI, considerando que a gente começou e não tinha nenhum servidor. A Funai recebeu, recentemente, os 502 servidores.
Infelizmente, nem todo mundo ainda assumiu, porque as pessoas passam, não querem ir para a Funai, porque não querem ir para campo, e é onde a nossa maior necessidade. A gente garantiu o concurso público, a gente garantiu a carreira, o reconhecimento da carreira, dos Cargos e Carreiras da Funai. A gente conseguiu avançar com o uso do porte de arma, que era uma pendência antiga também para os servidores. A gente já trouxe várias propostas que eram mesmo dos servidores para a pauta central.
Avançamos, queremos agora de novo incluir no concurso mais servidores da Funai, assim como seguimos numa discussão para aumentar o nosso orçamento, considerando que o orçamento da Funai conta junto com o Ministério dos Povos Indígenas. É uma batalha todo dia para que a gente possa reestruturar, de fato, e ter a Funai com as condições e estrutura de continuar fazendo esse importante trabalho em prol dos povos indígenas.
Indígenas contrários à exploração de potássio no Amazonas têm relatado dificuldades de ter um diálogo mais próximo com o MPI, e apontaram falta de suporte. Qual é a atenção do MPI a eles, considerando que a empresa está avançando no empreendimento?
Nós temos recebido várias vezes a delegação indígena que foi a Brasília. Inclusive, teve um momento que o Ministério de Minas e Energia estava recebendo uma delegação e eu recebendo outra no MPI. Nunca teve essa negativa de atendimento, nem no MPI e nem na Funai. A gente tem conversado sempre e tenho falado para eles que a gente vai estar sempre desse lado deles, pela demarcação do território. A Funai está trabalhando para garantir a continuidade do estudo e assim a gente conseguir avançar com a demarcação nessa área.
Na semana passada, indígenas Munduruku protestaram contra o decreto que abre os rios Tapajós, Madeira e Tocantins para concessão à iniciativa privada. Eles pediram para serem ouvidos, porque serão impactados. Vão ser?
Imediatamente. O presidente Lula soltou uma nota e afirmou que vai ter esse momento de escuta a todos os povos da região que se sintam afetados por esse decreto.
Mas por que não antes?
O presidente assinou a nota, o ministro Guilherme Boulos também fez esse anúncio e agora vai começar. Não sei porque não teve antes, não sei, só sei que agora vai ter.
https://www.acritica.com/politica/estaremos-ao-lado-pela-demarcac-o-diz-ministra-sobre-a-explorac-o-de-potassio-em-autazes-1.389676
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source