From Indigenous Peoples in Brazil
News
Seminário aborda questão indígena
24/06/2001
Autor: Maria Lucia Toloei
Fonte: O Progresso - Dourados - MS
Evento precede inauguração do primeiro Núcleo de Atividades Múltiplas na Aldeia Jaguapiru
A Unigran inaugura o primeiro Núcleo de Atividades Múltiplas da Reserva Indígena de Dourados, em 29 de junho, na Aldeia Jaguapiru. O evento será precedido pelo Seminário "O Indígena e a Atualidade", nos próximos dias 28 e 29. Figuram entre os temas, a Educação Indígena; Profissionalização e Socialização; A Saúde nas Reservas Indígenas; Estatuto do Índios e Direitos Humanos e A Questão Indígena na Mídia Brasileira. A inscrição é gratuita; as vagas limitadas. Inscrições devem ser confirmadas via E-mail: lourdes@unigran.br ou tania@unigran.br; fax (0XX67)422.2267/ 422.5522 Atividades Múltiplas A idéia de construir dois campi universitários é fruto de estudos acadêmicos e consultas junto à população indígena. Nos Núcleos de Atividades Múltiplas, todos os cursos manterão atividades de extensão permanentes. O objetivo é promover o desenvolvimento sócio-econômico e o resgate cultural nas duas aldeias. O programa poderá contemplar povos nativos, que vivem nas 31 aldeias da região sul do Estado, um total 36.000 pessoas de diversas etnias. A reitora da Unigran Rosa Maria DAmato De Déa considera que, embora esses números populacionais sejam expressivos, os povos indígenas de Mato Grosso do Sul não têm recebido a correspondente parcela de benefícios sociais a que têm direito, principalmente no que toca a saúde e a educação, e tampouco têm estabelecido relações igualitárias de trabalho com a sociedade não-índia ou sociedade envolvente. Ela explica que os Guarani, Kaiowá e Terena das das aldeias Bororó e a Jaguapiru sentem, de forma muito mais aguda, os problemas que afetam as comunidades indígenas e, de modo geral, não desfrutam da qualidade de vida mostrada pelos índices do IPEA, a começar pela superpopulação, que hoje vive em uma área de terra aproveitada de maneira inadequada. Somando-se a esses fatores, a falta de recursos financeiros e tecnológicos e as disputas políticas internas tornam inviável uma produção agrícola comunitária, que baste para manter uma população de quase 10.000 pessoas. Para a Unigran, a mitigação desse sofrimento que aflige, de numerosas formas, a população nativa exige a adoção de medidas concretas e imediatas, bem como o comprometimento de todos os setores da comunidade. Como parte do programa proposto, a Instituição desenvolve ainda uma série de cursos de extensão gratuitos; na área de Ciência da Computação especialmente para a comunidade indígena. O Programa de Apoio ao Estudante Indígena (PAEI) está possibilitando que 71 jovens guarani, caiuá e terena, da Reserva de Dourados, façam um curso superior na Unigran. Este é o maior número de acadêmicos indígenas em uma universidade brasileira.
A Unigran inaugura o primeiro Núcleo de Atividades Múltiplas da Reserva Indígena de Dourados, em 29 de junho, na Aldeia Jaguapiru. O evento será precedido pelo Seminário "O Indígena e a Atualidade", nos próximos dias 28 e 29. Figuram entre os temas, a Educação Indígena; Profissionalização e Socialização; A Saúde nas Reservas Indígenas; Estatuto do Índios e Direitos Humanos e A Questão Indígena na Mídia Brasileira. A inscrição é gratuita; as vagas limitadas. Inscrições devem ser confirmadas via E-mail: lourdes@unigran.br ou tania@unigran.br; fax (0XX67)422.2267/ 422.5522 Atividades Múltiplas A idéia de construir dois campi universitários é fruto de estudos acadêmicos e consultas junto à população indígena. Nos Núcleos de Atividades Múltiplas, todos os cursos manterão atividades de extensão permanentes. O objetivo é promover o desenvolvimento sócio-econômico e o resgate cultural nas duas aldeias. O programa poderá contemplar povos nativos, que vivem nas 31 aldeias da região sul do Estado, um total 36.000 pessoas de diversas etnias. A reitora da Unigran Rosa Maria DAmato De Déa considera que, embora esses números populacionais sejam expressivos, os povos indígenas de Mato Grosso do Sul não têm recebido a correspondente parcela de benefícios sociais a que têm direito, principalmente no que toca a saúde e a educação, e tampouco têm estabelecido relações igualitárias de trabalho com a sociedade não-índia ou sociedade envolvente. Ela explica que os Guarani, Kaiowá e Terena das das aldeias Bororó e a Jaguapiru sentem, de forma muito mais aguda, os problemas que afetam as comunidades indígenas e, de modo geral, não desfrutam da qualidade de vida mostrada pelos índices do IPEA, a começar pela superpopulação, que hoje vive em uma área de terra aproveitada de maneira inadequada. Somando-se a esses fatores, a falta de recursos financeiros e tecnológicos e as disputas políticas internas tornam inviável uma produção agrícola comunitária, que baste para manter uma população de quase 10.000 pessoas. Para a Unigran, a mitigação desse sofrimento que aflige, de numerosas formas, a população nativa exige a adoção de medidas concretas e imediatas, bem como o comprometimento de todos os setores da comunidade. Como parte do programa proposto, a Instituição desenvolve ainda uma série de cursos de extensão gratuitos; na área de Ciência da Computação especialmente para a comunidade indígena. O Programa de Apoio ao Estudante Indígena (PAEI) está possibilitando que 71 jovens guarani, caiuá e terena, da Reserva de Dourados, façam um curso superior na Unigran. Este é o maior número de acadêmicos indígenas em uma universidade brasileira.
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