From Indigenous Peoples in Brazil
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Incra vai a Rondonópolis (MT) negociar com terenas
05/10/2001
Fonte: Gazeta de Cuiabá-MT
O superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra-MT), Francisco José Nascimento, recuou da decisão de não negociar sob pressão e aceitou comparecer à reunião com as lideranças terenas, nesta manhã.
Conforme a assessoria de comunicação do órgão, ele recebeu garantias expressas da Polícia Federal de que não correria risco de vida ou de ser feito refém. Na reunião, ele irá apresentar aos índios uma relação com cinco fazendas disponíveis para assentamento, segundo consta no cadastro do Incra. As áreas têm, em média, 5 mil hectares, ficam localizadas na região sul de Mato Grosso e estão em processo de desapropriação.
Prioridade
Superintendente regional do Incra, Francisco Nascimento não quis precisar o tempo necessário para concluir o processo e destinar as áreas disponíveis aos terenas, mas prometeu priorizar a questão. "Não vou trabalhar com prazos, mas com prioridades. E esta questão será a prioridade número um do órgão", prometeu.
Cinegrafista chora depois de escapar
Informações contraditórias sobre a situação dos sete reféns ainda detidos pelos índios terenas preocupam familiares e amigos. O motorista da TV Centro América, Odenício Pereira, que conseguiu fugir do cativeiro na tarde de ontem, disse que os reféns são ameaçados constantemente.
Ele correu pela mata por 1h30min para conseguir socorro. Visivelmente cansado e abalado emocionalmente, foi internado em um hospital de Rondonópolis. Já o funcionário da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Antônio Gonçalves, disse, em depoimento à Polícia Federal, que os reféns estão sendo bem tratados. Ele foi liberado pelos terenas com o compromisso de acompanhar o atendimento médico a seis doentes da aldeia.
Segundo Gonçalves, todos recebem alimentação adequadamente e têm acesso a banhos. O delegado da Federal, André Luiz Diniz, disse que o funcionário estava calmo e que o dispensou do exame de corpo de delito.
"Ele saiu ileso do cativeiro. O constrangimento pelo qual os reféns estão passando é puramente psicológico, porque não é fácil passar tanto tempo no mato. Mas acreditamos que todos estão bem".
De acordo com o delegado, se as negociações avançaram nesta manhã, os reféns deverão estar liberados até o horário de almoço. Continuam retidos profissionais das TVs Gazeta (Record), Centro América (Globo) e Cidade (SBT) e dos jornais "A Tribuna" e "Jornal de Hoje".
Conforme a assessoria de comunicação do órgão, ele recebeu garantias expressas da Polícia Federal de que não correria risco de vida ou de ser feito refém. Na reunião, ele irá apresentar aos índios uma relação com cinco fazendas disponíveis para assentamento, segundo consta no cadastro do Incra. As áreas têm, em média, 5 mil hectares, ficam localizadas na região sul de Mato Grosso e estão em processo de desapropriação.
Prioridade
Superintendente regional do Incra, Francisco Nascimento não quis precisar o tempo necessário para concluir o processo e destinar as áreas disponíveis aos terenas, mas prometeu priorizar a questão. "Não vou trabalhar com prazos, mas com prioridades. E esta questão será a prioridade número um do órgão", prometeu.
Cinegrafista chora depois de escapar
Informações contraditórias sobre a situação dos sete reféns ainda detidos pelos índios terenas preocupam familiares e amigos. O motorista da TV Centro América, Odenício Pereira, que conseguiu fugir do cativeiro na tarde de ontem, disse que os reféns são ameaçados constantemente.
Ele correu pela mata por 1h30min para conseguir socorro. Visivelmente cansado e abalado emocionalmente, foi internado em um hospital de Rondonópolis. Já o funcionário da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Antônio Gonçalves, disse, em depoimento à Polícia Federal, que os reféns estão sendo bem tratados. Ele foi liberado pelos terenas com o compromisso de acompanhar o atendimento médico a seis doentes da aldeia.
Segundo Gonçalves, todos recebem alimentação adequadamente e têm acesso a banhos. O delegado da Federal, André Luiz Diniz, disse que o funcionário estava calmo e que o dispensou do exame de corpo de delito.
"Ele saiu ileso do cativeiro. O constrangimento pelo qual os reféns estão passando é puramente psicológico, porque não é fácil passar tanto tempo no mato. Mas acreditamos que todos estão bem".
De acordo com o delegado, se as negociações avançaram nesta manhã, os reféns deverão estar liberados até o horário de almoço. Continuam retidos profissionais das TVs Gazeta (Record), Centro América (Globo) e Cidade (SBT) e dos jornais "A Tribuna" e "Jornal de Hoje".
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