From Indigenous Peoples in Brazil
News
Guaranis foram donos de quase todo o Sul do País
22/01/2004
Fonte: OESP, Nacional, p. A4
Guaranis foram donos de quase todo o Sul do País
ROLDÃO ARRUDA
Os antepassados dos índios caiovás-guaranis, que hoje reivindicam terras em Mato Grosso do Sul, já foram donos de grande parte das terras do Sul do País. Quando os portugueses chegaram, eles se espalhavam desde Cananéia, no litoral paulista, até o Rio Grande do Sul e parte do Paraguai, segundo estudos arqueológicos.
Os caiovás, ou kaiowas, constituem um dos três subgrupos do povo guarani. Os outros dois são os nhandeva e mbya. Somados, representam o maior grupo populacional indígena do País, com cerca de 34 mil indivíduos. Isoladamente, os caiovás somam quase 20 mil.
Apesar de numerosos, estão dispersos, alocados em reservas pequenas, distantes umas das outras e cercadas de pastagens e plantações. Vivem ilhados, segundo expressão do antropólogo Márcio Santilli, ex-presidente da Funai.
Esse confinamento seria, na opinião de vários pesquisadores, a principal causa da elevada taxa de suicídio entre os caiovás - especialmente entre os jovens de 12 a 20 anos. Em 13 anos, entre 1987 e 2000, ocorreram 319 suicídios entre eles.
No conflito de agora reivindicam a ampliação da reserva de Porto Lindo.
Baseiam-se num estudo do antropólogo Fábio Mura, segundo o qual um conjunto de 17 fazendas ao redor da reserva já teria pertencido dos caiovás. O estudo é preliminar e ainda não foi aprovado pela Funai.
OESP, 22/01/2004, Nacional, p. A4
ROLDÃO ARRUDA
Os antepassados dos índios caiovás-guaranis, que hoje reivindicam terras em Mato Grosso do Sul, já foram donos de grande parte das terras do Sul do País. Quando os portugueses chegaram, eles se espalhavam desde Cananéia, no litoral paulista, até o Rio Grande do Sul e parte do Paraguai, segundo estudos arqueológicos.
Os caiovás, ou kaiowas, constituem um dos três subgrupos do povo guarani. Os outros dois são os nhandeva e mbya. Somados, representam o maior grupo populacional indígena do País, com cerca de 34 mil indivíduos. Isoladamente, os caiovás somam quase 20 mil.
Apesar de numerosos, estão dispersos, alocados em reservas pequenas, distantes umas das outras e cercadas de pastagens e plantações. Vivem ilhados, segundo expressão do antropólogo Márcio Santilli, ex-presidente da Funai.
Esse confinamento seria, na opinião de vários pesquisadores, a principal causa da elevada taxa de suicídio entre os caiovás - especialmente entre os jovens de 12 a 20 anos. Em 13 anos, entre 1987 e 2000, ocorreram 319 suicídios entre eles.
No conflito de agora reivindicam a ampliação da reserva de Porto Lindo.
Baseiam-se num estudo do antropólogo Fábio Mura, segundo o qual um conjunto de 17 fazendas ao redor da reserva já teria pertencido dos caiovás. O estudo é preliminar e ainda não foi aprovado pela Funai.
OESP, 22/01/2004, Nacional, p. A4
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