From Indigenous Peoples in Brazil
News
Deni tem a posse legal da terra
23/10/2001
Fonte: A Crítica-Manaus-AM
Decreto de posse foi assinado pelo Ministro da Justiça, José Gregori
Depois de 15 anos de espera, os índios Deni conquistam a posse legal e definitiva de suas terras na Amazônia. O decreto de posse foi assinado na semana passada, pelo Ministro da Justiça José Gregori. São 1,5 milhão de hectares de área no sudoeste da Amazônia, entre os rios Purus e Juruá, englobando terras dos Municípios de Lábrea, Tapauá e Itamarati para 670 índios. Os Deni realizavam há mais de um mês a autodemarcação de suas terras reconhecidas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), mas sem decreto de homologação. A iniciativa foi utilizada como forma de pressão para acelerar o processo de assinatura do decreto. Os índios chegaram a se confrontar com a Funai e afirmaram só desistir da empreitada se uma data para a demarcação oficial fosse estipulada. O trabalho foi apoiado pela entidade ambientalista Greenpeace, pela Coiab e pelo Cimi. Durante o último mês, voluntários das três organizações ofereceram apoio técnico e logístico aos Deni para a demarcação. Segundo o Greenpeace, foram abertos 53 quilômetros de trilhas em mata fechada e outros 218 quilômetros à beira de rios e penhascos.
Depois de 15 anos de espera, os índios Deni conquistam a posse legal e definitiva de suas terras na Amazônia. O decreto de posse foi assinado na semana passada, pelo Ministro da Justiça José Gregori. São 1,5 milhão de hectares de área no sudoeste da Amazônia, entre os rios Purus e Juruá, englobando terras dos Municípios de Lábrea, Tapauá e Itamarati para 670 índios. Os Deni realizavam há mais de um mês a autodemarcação de suas terras reconhecidas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), mas sem decreto de homologação. A iniciativa foi utilizada como forma de pressão para acelerar o processo de assinatura do decreto. Os índios chegaram a se confrontar com a Funai e afirmaram só desistir da empreitada se uma data para a demarcação oficial fosse estipulada. O trabalho foi apoiado pela entidade ambientalista Greenpeace, pela Coiab e pelo Cimi. Durante o último mês, voluntários das três organizações ofereceram apoio técnico e logístico aos Deni para a demarcação. Segundo o Greenpeace, foram abertos 53 quilômetros de trilhas em mata fechada e outros 218 quilômetros à beira de rios e penhascos.
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