From Indigenous Peoples in Brazil
News
PF investiga disparo em menor indígena
24/01/2004
Fonte: JB, País, p. A5
PF investiga disparo em menor indígena
Fazendeiros negam posse de armas
A Polícia Federal investiga como o índio Odeir Martins, de 15 anos, foi ferido na cabeça durante o confronto entre 250 índios e 300 fazendeiros ocorrido quarta-feira em Japorã (a 464 km de Campo Grande), Mato Grosso do Sul. O menor disse que levou um tiro de raspão no conflito e desmaiou em seguida. As lideranças indígenas afirmaram inicialmente que o ferimento era na nuca.
O cacique guarani Mãmãgá e os pais do adolescente, Paulo Francisco, 52 anos, e Paulina Martins, 58 anos, afirmam que ''Odeir derramou sangue por todos os índios'' que invadiram as fazendas.
- Além de tomarem nossa terra, ainda tiram o sangue de índio - disse o guarani Kanda, de 32 anos.
Segundo informações da PF, um laudo de corpo de delito definirá se o adolescente foi atingido por uma bala. O advogado dos fazendeiros, Geones Miguel Ledesma, afirmou ontem que seus clientes não estavam armados, apesar de em diversas fotos publicadas na imprensa eles aparecerem portando revólveres.
Agência Folha
JB, 24/01/2004, País, p. A5
Fazendeiros negam posse de armas
A Polícia Federal investiga como o índio Odeir Martins, de 15 anos, foi ferido na cabeça durante o confronto entre 250 índios e 300 fazendeiros ocorrido quarta-feira em Japorã (a 464 km de Campo Grande), Mato Grosso do Sul. O menor disse que levou um tiro de raspão no conflito e desmaiou em seguida. As lideranças indígenas afirmaram inicialmente que o ferimento era na nuca.
O cacique guarani Mãmãgá e os pais do adolescente, Paulo Francisco, 52 anos, e Paulina Martins, 58 anos, afirmam que ''Odeir derramou sangue por todos os índios'' que invadiram as fazendas.
- Além de tomarem nossa terra, ainda tiram o sangue de índio - disse o guarani Kanda, de 32 anos.
Segundo informações da PF, um laudo de corpo de delito definirá se o adolescente foi atingido por uma bala. O advogado dos fazendeiros, Geones Miguel Ledesma, afirmou ontem que seus clientes não estavam armados, apesar de em diversas fotos publicadas na imprensa eles aparecerem portando revólveres.
Agência Folha
JB, 24/01/2004, País, p. A5
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