From Indigenous Peoples in Brazil

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Criança índia corre risco no asfalto

22/01/2002

Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS



Atropelamento de menino caingangue na RS 786 expõe perigo a que pequenos indígenas são expostos

Famílias acampam à margem da rodovia durante verão

O menino caingangue que foi atropelado por um veículo no último domingo, ao atravessar a RS 786, está em observação no setor de Neurologia do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre. O acidente chamou a atenção para as condições dos mais de 120 índios que todos os anos deixam as reservas de Nonoai e de Iraí para comercializarem o artesanato que fabricam à beira da movimentada estrada. Cerca de 54 crianças, com idade de dois meses a 10 anos, estão em barracas improvisadas. No local, o conforto é um banheiro químico e um chuveiro. Como o açude à esquerda de quem segue na direção de Capão da Canoa acaba fazendo os pequenos indígenas atravessarem a via, os índios estão improvisando um ao lado dos barracos. Nesta quinta-feira, o promotor de Justiça da Defesa Comunitária de Tramandaí, Amílcar Fagundes Freitas, fará uma visita ao local. Segundo ele, caso a situação seja precária, serão tomadas medidas para que a prefeitura ofereça um local adequado para os índios.

O tio do menino, Gumercindo Salvador, não culpa ninguém pelo ocorrido, defendendo a permanência à margem da estrada por facilitar o comércio dos produtos. Para o prefeito de Imbé, Darcy Luciano Dias, a responsabilidade maior pelo acidente é dos motoristas, que devem prestar atenção às placas de redução de velocidade. Ele argumenta que a providência de estruturas fica dificultada porque os índios não avisam com antecedência quando chegarão ao Litoral. Conforme ele, na viagem que realiza hoje a Brasília, buscará solução para o problema. O diretor-geral do Daer, Hideraldo Caron, ressaltou que a Polícia Rodoviária Estadual, que tem dado atenção àquele trecho considerado de risco, orientou os índios para terem mais cuidado com as crianças.
 

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