From Indigenous Peoples in Brazil
News
Festa de índios termina em 3 mortes
26/01/2002
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
O crime aconteceu na Aldeia Cachoeirinha, em Miranda, e teria sido motivado por causa de uma rivalidade antiga entre três famílias
Uma festa que estava sendo realizada na Aldeia Cachoeirinha, distante 10 quilômetros de Miranda, terminou em tragédia. Três índios foram mortos e outros quatro ficaram gravemente feridos após o confronto entre indígenas das aldeias Babaçu e Argola. A briga teria começado por causa de rivalidade antiga entre membros das famílias Arruda, Santana e Francelino.
Moradores da comunidade informaram que os envolvidos estavam embriagados e que na aldeia existem muitos frascos de bebida alcoólica. O fato ocorreu por volta das 5h da madrugada de quinta-feira. Morreram no local os terenas Edmilson Fonseca Francelino e Laércio José, ambos da Aldeia Babaçu; e Ednilson de Arruda, que é da Aldeia Argola.
Para Campo Grande foram encaminhadas as quatro vítimas: Rogenio Barbosa Santana, 25 anos; Rosenil Barbosa, 22 anos, Jeferson Fonseca Martins, 21 anos, e Márcio Fonseca. Todos foram atingidos com tiros e perfurações provocadas por arma branca. Até ontem, permaneciam internados Rosenil (Hospital Regional) e Jeferson (Santa Casa), mas não corriam risco de vida.
De acordo com a Polícia Civil, a situação é tensa na região e ainda existe a possibilidade de novos confrontos entre as famílias. Com a tragédia, as duas aldeias estão em verdadeiro pé de guerra.
Como as aldeias são localizadas em reservas federais, a PF -Polícia Federal foi acionada para tentar resolver o conflito, mas a Polícia Civil informou que até a tarde de ontem a PF ainda não havia assumido o caso.
A maior preocupação do delegado da Polícia Civil de Miranda, Orlando Vicente Sacchi, era com a realização de mais uma festa que estaria programada na Aldeia Cachoeirinha.
Sepultamento
Até mesmo no momento de sepultar as vítimas houve confusão. O cacique da Aldeia Babaçu não queria permitir a entrada da empresa funerária para que os corpos dos mortos fossem sepultados.
O delegado de Miranda foi informado que vários índios se encontravam armados com revólveres na aldeia. Devido ao pequeno efetivo, a polícia não se envolveu com a situação. Somente na tarde de ontem, após quase 30 horas da tragédia é que os corpos foram enterrados em um cemitério da comunidade.
Uma festa que estava sendo realizada na Aldeia Cachoeirinha, distante 10 quilômetros de Miranda, terminou em tragédia. Três índios foram mortos e outros quatro ficaram gravemente feridos após o confronto entre indígenas das aldeias Babaçu e Argola. A briga teria começado por causa de rivalidade antiga entre membros das famílias Arruda, Santana e Francelino.
Moradores da comunidade informaram que os envolvidos estavam embriagados e que na aldeia existem muitos frascos de bebida alcoólica. O fato ocorreu por volta das 5h da madrugada de quinta-feira. Morreram no local os terenas Edmilson Fonseca Francelino e Laércio José, ambos da Aldeia Babaçu; e Ednilson de Arruda, que é da Aldeia Argola.
Para Campo Grande foram encaminhadas as quatro vítimas: Rogenio Barbosa Santana, 25 anos; Rosenil Barbosa, 22 anos, Jeferson Fonseca Martins, 21 anos, e Márcio Fonseca. Todos foram atingidos com tiros e perfurações provocadas por arma branca. Até ontem, permaneciam internados Rosenil (Hospital Regional) e Jeferson (Santa Casa), mas não corriam risco de vida.
De acordo com a Polícia Civil, a situação é tensa na região e ainda existe a possibilidade de novos confrontos entre as famílias. Com a tragédia, as duas aldeias estão em verdadeiro pé de guerra.
Como as aldeias são localizadas em reservas federais, a PF -Polícia Federal foi acionada para tentar resolver o conflito, mas a Polícia Civil informou que até a tarde de ontem a PF ainda não havia assumido o caso.
A maior preocupação do delegado da Polícia Civil de Miranda, Orlando Vicente Sacchi, era com a realização de mais uma festa que estaria programada na Aldeia Cachoeirinha.
Sepultamento
Até mesmo no momento de sepultar as vítimas houve confusão. O cacique da Aldeia Babaçu não queria permitir a entrada da empresa funerária para que os corpos dos mortos fossem sepultados.
O delegado de Miranda foi informado que vários índios se encontravam armados com revólveres na aldeia. Devido ao pequeno efetivo, a polícia não se envolveu com a situação. Somente na tarde de ontem, após quase 30 horas da tragédia é que os corpos foram enterrados em um cemitério da comunidade.
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