From Indigenous Peoples in Brazil
Notícias
Sindicato acusa índios de seqüestro
24/04/2004
Fonte: JB, Pais, p.A5
Sindicato acusa índios de seqüestro
PORTO VELHO - O Sindicato dos Garimpeiros de Rondônia denunciou ontem que 20 homens são mantidos reféns por índios cintas-largas na aldeia indígena Roosevelt. Segundo o presidente do sindicato, Gilton Muniz, os garimpeiros são obrigados a trabalhar para os índios, operando máquinas usadas na extração de diamantes à noite. De dia ficam amarrados e vigiados.
A Polícia Federal não confirma a existência de reféns na terra indígena.
- Por enquanto, estamos atrás de uma testemunha que nos aponte o local onde estariam estes reféns - disse ontem o superintendente da PF em Rondônia, Marcos Aurélio Moura.
O sertanista Apoena Meireles informou ontem, por meio da assessoria da Funai, que esteve ontem na reserva Roosevelt. Segundo ele, não há garimpeiros reféns.
Oito corpos de garimpeiros mortos por índios cintas-largas foram enterrados ontem, em uma mesma cova, no cemitério de Espigão d'Oeste, diante de 300 pessoas. Um garimpeiro foi enterrados na cidade vizinha de Pimenta Bueno e outro foi levado para Mato Grosso.
O Instituto Médico Legal (IML) de Porto Velho liberou ontem dez dos 26 corpos retirados no dia 19 pela Polícia Federal da terra indígena Roosevelt. Outros 16 ainda não foram identificados.
O ministro Nilmário Miranda (Direitos Humanos) defendeu ontem a responsabilização criminal dos índios cintas-largas envolvidos no massacre de 29 garimpeiros na reserva Roosevelt.
- Não existe inimputabilidade para esse tipo de crime - disse o ministro.
Agência Folha
JB, 24/04/2004, p. A5
PORTO VELHO - O Sindicato dos Garimpeiros de Rondônia denunciou ontem que 20 homens são mantidos reféns por índios cintas-largas na aldeia indígena Roosevelt. Segundo o presidente do sindicato, Gilton Muniz, os garimpeiros são obrigados a trabalhar para os índios, operando máquinas usadas na extração de diamantes à noite. De dia ficam amarrados e vigiados.
A Polícia Federal não confirma a existência de reféns na terra indígena.
- Por enquanto, estamos atrás de uma testemunha que nos aponte o local onde estariam estes reféns - disse ontem o superintendente da PF em Rondônia, Marcos Aurélio Moura.
O sertanista Apoena Meireles informou ontem, por meio da assessoria da Funai, que esteve ontem na reserva Roosevelt. Segundo ele, não há garimpeiros reféns.
Oito corpos de garimpeiros mortos por índios cintas-largas foram enterrados ontem, em uma mesma cova, no cemitério de Espigão d'Oeste, diante de 300 pessoas. Um garimpeiro foi enterrados na cidade vizinha de Pimenta Bueno e outro foi levado para Mato Grosso.
O Instituto Médico Legal (IML) de Porto Velho liberou ontem dez dos 26 corpos retirados no dia 19 pela Polícia Federal da terra indígena Roosevelt. Outros 16 ainda não foram identificados.
O ministro Nilmário Miranda (Direitos Humanos) defendeu ontem a responsabilização criminal dos índios cintas-largas envolvidos no massacre de 29 garimpeiros na reserva Roosevelt.
- Não existe inimputabilidade para esse tipo de crime - disse o ministro.
Agência Folha
JB, 24/04/2004, p. A5
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