From Indigenous Peoples in Brazil
News
Tupiniquins e guaranis desocupam empresas apos acordo com a Funai
08/10/2005
Fonte: FSP, Brasil, p.A14
Protesto é por desapropriação de terras
Tupiniquins e guaranis desocupam empresa após acordo com a Funai
Jose Eduardo Rondon
Índios tupiniquins e guaranis desocuparam na tarde de ontem a sede da empresa Aracruz Celulose, no município de Aracruz (79 km ao norte de Vitória, no ES), que eles haviam invadido no dia anterior.
A saída dos manifestantes ocorreu após uma reunião, no período da manhã, entre os índios e o administrador regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Governador Valadares (MG), Waldemar Krenak.
No encontro, ficou acordado entre o órgão e os indígenas que haveria ainda ontem uma nova reunião, dessa vez com o presidente da Funai, Mércio Gomes.
A assessoria de comunicação da Funai, em Brasília, afirmou que a ida do presidente da entidade a Aracruz ocorreu após a confirmação por parte dos índios de que eles deixariam a sede da empresa. Por volta das 15h, após a saída da fábrica, os índios se dirigiram a um ginásio de esportes da cidade, onde ocorreu a reunião com o presidente da Funai.
Até o fechamento desta edição, o encontro não havia terminado. Alguns índios, segundo a Polícia Militar, não descartaram a possibilidade de invadir a fábrica novamente se suas reivindicações não fossem atendidas.
A Aracruz Celulose informou que dois mandados de reintegração de posse foram emitidos pela Justiça, mas que não chegaram a ser cumpridos, em razão da saída dos indígenas da empresa.
Tomando com base em um estudo antropológico feito pela Funai em 1997, os índios querem a desapropriação de 18 mil hectares que fazem parte da área da empresa. Os indígenas dispõem atualmente de 7.000 hectares.
O gerente de relação com a comunidade indígena da Aracruz Celulose, Jessé Mauro Marques, afirmou que a área da empresa, com cerca de 385 mil hectares, foi comprada em 1980.
Em 1998, foi firmado um termo de ajustamento de conduta entre representantes dos índios e da empresa, pelo qual a Aracruz se comprometeu a repassar cerca de 2.500 hectares a eles e a destinar recursos para projetos. O gerente disse ainda que, desde então, R$ 23 milhões foram destinados aos projetos para os índios da região.
FSP, 08/10/2005, p. A14
Tupiniquins e guaranis desocupam empresa após acordo com a Funai
Jose Eduardo Rondon
Índios tupiniquins e guaranis desocuparam na tarde de ontem a sede da empresa Aracruz Celulose, no município de Aracruz (79 km ao norte de Vitória, no ES), que eles haviam invadido no dia anterior.
A saída dos manifestantes ocorreu após uma reunião, no período da manhã, entre os índios e o administrador regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Governador Valadares (MG), Waldemar Krenak.
No encontro, ficou acordado entre o órgão e os indígenas que haveria ainda ontem uma nova reunião, dessa vez com o presidente da Funai, Mércio Gomes.
A assessoria de comunicação da Funai, em Brasília, afirmou que a ida do presidente da entidade a Aracruz ocorreu após a confirmação por parte dos índios de que eles deixariam a sede da empresa. Por volta das 15h, após a saída da fábrica, os índios se dirigiram a um ginásio de esportes da cidade, onde ocorreu a reunião com o presidente da Funai.
Até o fechamento desta edição, o encontro não havia terminado. Alguns índios, segundo a Polícia Militar, não descartaram a possibilidade de invadir a fábrica novamente se suas reivindicações não fossem atendidas.
A Aracruz Celulose informou que dois mandados de reintegração de posse foram emitidos pela Justiça, mas que não chegaram a ser cumpridos, em razão da saída dos indígenas da empresa.
Tomando com base em um estudo antropológico feito pela Funai em 1997, os índios querem a desapropriação de 18 mil hectares que fazem parte da área da empresa. Os indígenas dispõem atualmente de 7.000 hectares.
O gerente de relação com a comunidade indígena da Aracruz Celulose, Jessé Mauro Marques, afirmou que a área da empresa, com cerca de 385 mil hectares, foi comprada em 1980.
Em 1998, foi firmado um termo de ajustamento de conduta entre representantes dos índios e da empresa, pelo qual a Aracruz se comprometeu a repassar cerca de 2.500 hectares a eles e a destinar recursos para projetos. O gerente disse ainda que, desde então, R$ 23 milhões foram destinados aos projetos para os índios da região.
FSP, 08/10/2005, p. A14
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