From Indigenous Peoples in Brazil
News
Ameaça de despejo e luta para manter aldeia
13/02/2002
Autor: Jean Balbinotti
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
A ameaça de despejo de 44 índios Guarani da aldeia Tiarajú, às margens das BRs 101 e 280, em Araquari, no Litoral Norte, será discutida amanhã.
Representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o proprietário das terras, o ex-diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas de Joinville, Tadeu Rogério Moraes, vão debater o assunto.
O impasse já dura oito dias e Moraes alega ter direito adquirido de posse. Ele estipulou no início da semana um prazo de 15 dias para a saída dos índios.
Segundo o representante do Projeto Rondon, Aparecido Geraldo da Costa, os índios moram na área há mais de sete anos e ocupam cerca de oito hectares. Costa sugere a desapropriação para resolver o problema. "O local possui infra-estrutura como água encanada, luz e escola. Por isso, os índios preferem permanecer no local", informou Costa.
Ele ressaltou, entretanto, que caberá à Funai dar a palavra final. "A situação é crítica diante das ameaças. Acho que existem outros meios para se chegar a um acordo", salientou.
Conforme Costa, o proprietário do imóvel afirmou que iria destruir a aldeia caso a área não fosse desocupada pelos indígenas no prazo estipulado.
No final de semana, os índios foram até a Delegacia de Polícia de Araquari, a pedido da própria Funai, para registrar a ameaça de destruição da aldeia.
Representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o proprietário das terras, o ex-diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas de Joinville, Tadeu Rogério Moraes, vão debater o assunto.
O impasse já dura oito dias e Moraes alega ter direito adquirido de posse. Ele estipulou no início da semana um prazo de 15 dias para a saída dos índios.
Segundo o representante do Projeto Rondon, Aparecido Geraldo da Costa, os índios moram na área há mais de sete anos e ocupam cerca de oito hectares. Costa sugere a desapropriação para resolver o problema. "O local possui infra-estrutura como água encanada, luz e escola. Por isso, os índios preferem permanecer no local", informou Costa.
Ele ressaltou, entretanto, que caberá à Funai dar a palavra final. "A situação é crítica diante das ameaças. Acho que existem outros meios para se chegar a um acordo", salientou.
Conforme Costa, o proprietário do imóvel afirmou que iria destruir a aldeia caso a área não fosse desocupada pelos indígenas no prazo estipulado.
No final de semana, os índios foram até a Delegacia de Polícia de Araquari, a pedido da própria Funai, para registrar a ameaça de destruição da aldeia.
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