From Indigenous Peoples in Brazil
News
Extração ilegal de mogno
19/03/2002
Fonte: Jornal da Tarde-São Paulo-SP
Madeireira é acusada de extração em áreas indígenas, invasão de terras da União e danos ao meio ambiente
Três procuradores da República no Pará ingressaram na Justiça Federal com ação civil pública por invasão de terras da União, extração ilegal de mogno em áreas indígenas e danos ao meio ambiente contra a Exportadora Peracchi, uma das maiores madeireiras do Estado. Os procuradores querem que a empresa seja condenada a indenizar a União e os índios, além de reflorestar 5 mil hectares desmatados dentro da reserva Aptereua, dos índios paracanãs.
"É um dos maiores casos de grilagem de terras indígenas na Amazônia", afirmam os procuradores Felício Pontes Júnior, Ubiratan Cazetta e Zilmar Drumond, que pediram o cancelamento do registro no cartório de São Félix do Xingu de 40 títulos de propriedade da madeireira Peracchi.
Todas essas áreas, de acordo com a medição feita pelo Incra com apoio de satélite, estão localizadas dentro de reservas indígenas. A principal fazenda da Peracchi, por exemplo, está situada no centro da reserva paracanã.
A madeireira é acusada pelo antropólogo da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carlos Fausto, de ter invadido os territórios não apenas dos paracanãs, mas também dos xicrin e arauetés, para explorar mogno ilegalmente desde 1986 até os dias de hoje.
Foi autuada e multada pelo Ibama, processada pelo Núcleo de Direitos Indígenas e, por diversas vezes, saqueada em ataques dos índios. Depois de devastar 5 mil hectares de floresta virgem no centro do território indígena para formação de pastagens, ela construiu mais de 100 quilômetros de estradas, rasgando a mata, para escoar a madeira até a cidade de Tucumã.
Três procuradores da República no Pará ingressaram na Justiça Federal com ação civil pública por invasão de terras da União, extração ilegal de mogno em áreas indígenas e danos ao meio ambiente contra a Exportadora Peracchi, uma das maiores madeireiras do Estado. Os procuradores querem que a empresa seja condenada a indenizar a União e os índios, além de reflorestar 5 mil hectares desmatados dentro da reserva Aptereua, dos índios paracanãs.
"É um dos maiores casos de grilagem de terras indígenas na Amazônia", afirmam os procuradores Felício Pontes Júnior, Ubiratan Cazetta e Zilmar Drumond, que pediram o cancelamento do registro no cartório de São Félix do Xingu de 40 títulos de propriedade da madeireira Peracchi.
Todas essas áreas, de acordo com a medição feita pelo Incra com apoio de satélite, estão localizadas dentro de reservas indígenas. A principal fazenda da Peracchi, por exemplo, está situada no centro da reserva paracanã.
A madeireira é acusada pelo antropólogo da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carlos Fausto, de ter invadido os territórios não apenas dos paracanãs, mas também dos xicrin e arauetés, para explorar mogno ilegalmente desde 1986 até os dias de hoje.
Foi autuada e multada pelo Ibama, processada pelo Núcleo de Direitos Indígenas e, por diversas vezes, saqueada em ataques dos índios. Depois de devastar 5 mil hectares de floresta virgem no centro do território indígena para formação de pastagens, ela construiu mais de 100 quilômetros de estradas, rasgando a mata, para escoar a madeira até a cidade de Tucumã.
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