From Indigenous Peoples in Brazil
News
Amazonas em Tempo
20/12/2006
Autor: Renan Albuquerque
Fonte: Amazonas em Tempo
Os índios Sateré-Mawé, que já exportam seus conhecimentos tradicionais (em
forma de objetos) para países como Itália e França, agora planejam, para
os próximos dois anos, implementar um hotel de selva. A atividade está
sendo planejada pelo Conselho Geral da Tribo Sateré-Mawé (CGTSM) e a
expectativa é que a ação sirva para aglutinar aportes financeiros a esse
povo.
Os Sateré querem, com a construção do hotel de selva (que será feito em
uma área indígena, há 12 horas de barco de Barreirinha), gerar renda para
a comunidade indígena integerante dessa etnia. Todavia, também é meta
garantir a sustentabilidade financeira sem degradar o meio ambiente ou
tornar a natureza um "ser exótico", como já se percebeu em algumas
situações idênticas, em governos passados.
A estimativa é que o CGTSM comece a investir na construção do hotel de
selva a partir do dinheiro que vem sendo gerado para o Conselho via
exportação de guaraná para a Itália. O motante que será investido não foi
divulgado. O vereador de Barreirinha, Thomaz Batista (PPS), que integra a
Organização dos Professores Indígenas Sateré Mawé dos Rios Andirá e
Waykurapá (Opisma), também está envolvido nos planos de construção do
hotel de selva, justificando que a ação está sendo conjunta e não somente
por um grupo isolado de representantes dos Sateré.
O presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia
Brasileira (Coiab), o Sateré-Mawé Jecinaldo Barbosa, afirmou que conhece o
projeto de construção do hotel, mas prefere não opinar sobre o fato,
destacando "que esse é um assunto do CGTSM".
Todavia, mesmo sem comentar a proposta, Jecinaldo enfatizou que o se trata
de um projeto de viés turístico e sustentável, por meio do qual o povo
Sateré poderá ganhar lucros para fomentar o desenvolvimento da
infra-estrutura das tribos localizadas tanto próximo à capital amazonense
quanto na área mais perto de Barreirinha.
Na área do hotel, a exploração da pesca esportiva, segundo o CGTSM, será a
atividade chefe após a concretização do plano. No futuro, quando o hotel
estiver sedimentado, a meta é trabalhar com o turismo pesqueiro sem
agredir as formas de vida aquáticas, conforme vem destacando o Conselho.
Entretanto, a construção do hotel de selva ainda é só planejamento. Cabe,
inclusive, que a Câmara Municipal de Barreirinha auxilie na proposta, tal
qual sugere Thomaz Batista, vereador Sateré que foi o mais votado nas
últimas eleições, mas que enfrente problemas para auxiliar o projeto.
forma de objetos) para países como Itália e França, agora planejam, para
os próximos dois anos, implementar um hotel de selva. A atividade está
sendo planejada pelo Conselho Geral da Tribo Sateré-Mawé (CGTSM) e a
expectativa é que a ação sirva para aglutinar aportes financeiros a esse
povo.
Os Sateré querem, com a construção do hotel de selva (que será feito em
uma área indígena, há 12 horas de barco de Barreirinha), gerar renda para
a comunidade indígena integerante dessa etnia. Todavia, também é meta
garantir a sustentabilidade financeira sem degradar o meio ambiente ou
tornar a natureza um "ser exótico", como já se percebeu em algumas
situações idênticas, em governos passados.
A estimativa é que o CGTSM comece a investir na construção do hotel de
selva a partir do dinheiro que vem sendo gerado para o Conselho via
exportação de guaraná para a Itália. O motante que será investido não foi
divulgado. O vereador de Barreirinha, Thomaz Batista (PPS), que integra a
Organização dos Professores Indígenas Sateré Mawé dos Rios Andirá e
Waykurapá (Opisma), também está envolvido nos planos de construção do
hotel de selva, justificando que a ação está sendo conjunta e não somente
por um grupo isolado de representantes dos Sateré.
O presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia
Brasileira (Coiab), o Sateré-Mawé Jecinaldo Barbosa, afirmou que conhece o
projeto de construção do hotel, mas prefere não opinar sobre o fato,
destacando "que esse é um assunto do CGTSM".
Todavia, mesmo sem comentar a proposta, Jecinaldo enfatizou que o se trata
de um projeto de viés turístico e sustentável, por meio do qual o povo
Sateré poderá ganhar lucros para fomentar o desenvolvimento da
infra-estrutura das tribos localizadas tanto próximo à capital amazonense
quanto na área mais perto de Barreirinha.
Na área do hotel, a exploração da pesca esportiva, segundo o CGTSM, será a
atividade chefe após a concretização do plano. No futuro, quando o hotel
estiver sedimentado, a meta é trabalhar com o turismo pesqueiro sem
agredir as formas de vida aquáticas, conforme vem destacando o Conselho.
Entretanto, a construção do hotel de selva ainda é só planejamento. Cabe,
inclusive, que a Câmara Municipal de Barreirinha auxilie na proposta, tal
qual sugere Thomaz Batista, vereador Sateré que foi o mais votado nas
últimas eleições, mas que enfrente problemas para auxiliar o projeto.
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