From Indigenous Peoples in Brazil
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MS: Funasa reduz cestas para atender índios
26/03/2007
Fonte: Portal Terra
CAMPO GRANDE - A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) reduziu pela metade o tamanho de uma parte das cestas de alimentos que serão distribuídas aos índios de Mato Grosso do Sul. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) enviou 11 mil cestas de 44 kg, mas a demanda imediata, segundo a Funasa, é de 14 mil famílias. Então, três mil cestas foram transformadas em seis mil com 22 kg.
A distribuição de alimentos é uma saída emergencial para um drama antigo: a morte dos índios por falta de alimentos. Só este ano, quatro crianças morreram de desnutrição ou por razões associadas a ela nas aldeias do sul do Estado. O Centro de Recuperação de Crianças Desnutridas, na reserva indígena de Dourados, está operando no limite da sua capacidade: 38 crianças estão internadas no local.
Até dezembro do ano passado, o governo do Estado distribuía alimentos para os índios através do Programa de Segurança Alimentar, mas a ação foi suspensa em dezembro. Desde então, o governo federal tem se responsabilizado pelo atendimento emergencial, enquanto o Estado presta apoio operacional. O governo cedeu funcionários e um armazém em Campo Grande, onde as cestas são preparadas antes de seguir para o interior.
- É claro que, se tivesse mais, seria melhor. A gente tem que trabalhar com o que tem - disse o chefe de operações do distrito sanitário indígena da Funasa em MS, Nelson Olazar, responsável pelo atendimento de saúde de 60 mil índios no Estado.
Segundo ele, as oito mil cestas com 44 kg serão entregues a famílias com crianças de até 7 anos. As de 22 kg ficarão com as famílias com crianças acima dessa faixa etária. Ao explicar o critério da Funasa, Olazar disse que crianças com menos de 7 anos costumam estar em maior risco nutricional porque ainda não estão na escola, onde recebem merenda escolar. Ao todo, 497 toneladas de comida serão distribuídas nas aldeias mensalmente.
A distribuição de alimentos é uma saída emergencial para um drama antigo: a morte dos índios por falta de alimentos. Só este ano, quatro crianças morreram de desnutrição ou por razões associadas a ela nas aldeias do sul do Estado. O Centro de Recuperação de Crianças Desnutridas, na reserva indígena de Dourados, está operando no limite da sua capacidade: 38 crianças estão internadas no local.
Até dezembro do ano passado, o governo do Estado distribuía alimentos para os índios através do Programa de Segurança Alimentar, mas a ação foi suspensa em dezembro. Desde então, o governo federal tem se responsabilizado pelo atendimento emergencial, enquanto o Estado presta apoio operacional. O governo cedeu funcionários e um armazém em Campo Grande, onde as cestas são preparadas antes de seguir para o interior.
- É claro que, se tivesse mais, seria melhor. A gente tem que trabalhar com o que tem - disse o chefe de operações do distrito sanitário indígena da Funasa em MS, Nelson Olazar, responsável pelo atendimento de saúde de 60 mil índios no Estado.
Segundo ele, as oito mil cestas com 44 kg serão entregues a famílias com crianças de até 7 anos. As de 22 kg ficarão com as famílias com crianças acima dessa faixa etária. Ao explicar o critério da Funasa, Olazar disse que crianças com menos de 7 anos costumam estar em maior risco nutricional porque ainda não estão na escola, onde recebem merenda escolar. Ao todo, 497 toneladas de comida serão distribuídas nas aldeias mensalmente.
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