From Indigenous Peoples in Brazil
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Convênio garante Bolsa Família a etnia
11/04/2007
Fonte: Diário de Cuibá
O Bolsa-Família, maior programa nacional de transferência de renda, será usado no combate à fome entre indígenas de quatro municípios mato-grossenses. Cerca de 1,5 mil famílias, 70% delas de aldeias da etnia xavante situadas em Campinápolis (560 quilômetros de Cuiabá), devem começar a receber o benefício num prazo máximo de 90 dias.
Ontem à tarde, a secretária estadual de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Terezinha Maggi, e o reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Speller, assinaram o convênio que vai garantir cadastramento, orientação e acompanhamento das famílias.
Além do município de Campinápolis, onde nos últimos dois anos foram registradas diversas mortes de crianças índias por desnutrição, o Bolsa Família atenderá as regiões de Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste e Nova Xavantina.
A professora da Faculdade de Administração da UFMT e coordenadora do cadastramento nas aldeias, Cecília Arlene de Moraes, disse que o trabalho será feito com o cuidado de não deixar nenhuma família xavante fora do programa.
Por causa de questões culturais, as mulheres serão as responsáveis pelo cartão, saque e aplicação do dinheiro, seguindo os critérios do Bolsa Família, ou seja, de gastar com alimentação, vestuário e educação.
Na cultura xanvante, por exemplo, a criança é a última a ser alimentada, depois dos pais, mães e idosos. Mas o processo de inclusão dos índios no programa, destacou Cecília Moraes, conta com a assessoria de um antropólogo que conhece bem a etnia xavante.
O secretário municipal de Assistência Social de Campinápolis, Helvécio Dias Feliciano, que também assinou o convênio, disse que a expectativa é que essa transferência de renda amenize os problemas da desnutrição dos índios.
A secretária Terezinha Maggi reforçou que além de receber orientação, os índios serão acompanhados durante os próximos seis meses na forma de aplicação do dinheiro. "Precisamos ter certeza que a finalidade do programa será respeitada", assinalou a secretária. O Bolsa Família paga R$ 15 por filho inscrito, desde que não ultrapasse o teto de R$ 95 por família.
Ontem à tarde, a secretária estadual de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Terezinha Maggi, e o reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Speller, assinaram o convênio que vai garantir cadastramento, orientação e acompanhamento das famílias.
Além do município de Campinápolis, onde nos últimos dois anos foram registradas diversas mortes de crianças índias por desnutrição, o Bolsa Família atenderá as regiões de Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste e Nova Xavantina.
A professora da Faculdade de Administração da UFMT e coordenadora do cadastramento nas aldeias, Cecília Arlene de Moraes, disse que o trabalho será feito com o cuidado de não deixar nenhuma família xavante fora do programa.
Por causa de questões culturais, as mulheres serão as responsáveis pelo cartão, saque e aplicação do dinheiro, seguindo os critérios do Bolsa Família, ou seja, de gastar com alimentação, vestuário e educação.
Na cultura xanvante, por exemplo, a criança é a última a ser alimentada, depois dos pais, mães e idosos. Mas o processo de inclusão dos índios no programa, destacou Cecília Moraes, conta com a assessoria de um antropólogo que conhece bem a etnia xavante.
O secretário municipal de Assistência Social de Campinápolis, Helvécio Dias Feliciano, que também assinou o convênio, disse que a expectativa é que essa transferência de renda amenize os problemas da desnutrição dos índios.
A secretária Terezinha Maggi reforçou que além de receber orientação, os índios serão acompanhados durante os próximos seis meses na forma de aplicação do dinheiro. "Precisamos ter certeza que a finalidade do programa será respeitada", assinalou a secretária. O Bolsa Família paga R$ 15 por filho inscrito, desde que não ultrapasse o teto de R$ 95 por família.
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