From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios protestam contra atraso de cestas
02/08/2007
Fonte: FSP, Brasil, p. A9
Índios protestam contra atraso de cestas
Grupo fez 4 reféns na Funai em Dourados; criança de 2 anos morre, mas Funasa não confirma desnutrição
Hudson Corrêa
Da agência Folha, em Dourados
Um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar que o governo federal tinha resolvido o problema da mortalidade infantil indígena em Dourados (MS), índios guaranis e caiuás invadiram ontem um posto da Funai (Fundação Nacional do Índio) na cidade em protesto contra atraso na entrega de cestas básicas.
Também houve morte de uma criança indígena de 2 anos ontem em Dourados. O médico da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) Zelick Trajber disse que, "em princípio, não tem a ver com desnutrição".
Durante a manifestação, um grupo de 50 índios manteve quatro servidores da Funai como reféns por nove horas. Segundo o grupo, ainda há crianças passando fome.
Anteontem, em discurso em Campo Grande, o presidente afirmou que montou um "pelotão de choque" e resolveu o problema da morte de crianças por desnutrição nas aldeias.
Após negociação com o administrador da Funai em Dourados, Eliezer Louzada, os índios soltaram os reféns à tarde.
A assesssoria da Presidência orientou a Folha a falar com o Ministério do Desenvolvimento Social sobre o atraso na entrega de cestas básicas.
Procurada, a assessoria do ministério afirmou que iria checar se o atraso tinha ocorrido. Ainda conforme a pasta, o governo federal manteve o compromisso com o governo do Estado de distribuir alimentos aos índios até o fim do ano. Depois, o governo do Estado deverá assumir o programa.
O administrador regional da Funai Eliezer Louzada disse que o órgão assumirá a entrega de cestas para os índios a partir de 15 de agosto. Ele disse aos índios não ter informações sobre o atraso na entrega.
Nelson Olazar, da Funasa, disse que não há estrutura para manter a entrega a cada 30 dias. Ele afirmou que a última entrega ocorreu em maio.
FSP, 02/08/2007, Brasil, p. A9
Grupo fez 4 reféns na Funai em Dourados; criança de 2 anos morre, mas Funasa não confirma desnutrição
Hudson Corrêa
Da agência Folha, em Dourados
Um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar que o governo federal tinha resolvido o problema da mortalidade infantil indígena em Dourados (MS), índios guaranis e caiuás invadiram ontem um posto da Funai (Fundação Nacional do Índio) na cidade em protesto contra atraso na entrega de cestas básicas.
Também houve morte de uma criança indígena de 2 anos ontem em Dourados. O médico da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) Zelick Trajber disse que, "em princípio, não tem a ver com desnutrição".
Durante a manifestação, um grupo de 50 índios manteve quatro servidores da Funai como reféns por nove horas. Segundo o grupo, ainda há crianças passando fome.
Anteontem, em discurso em Campo Grande, o presidente afirmou que montou um "pelotão de choque" e resolveu o problema da morte de crianças por desnutrição nas aldeias.
Após negociação com o administrador da Funai em Dourados, Eliezer Louzada, os índios soltaram os reféns à tarde.
A assesssoria da Presidência orientou a Folha a falar com o Ministério do Desenvolvimento Social sobre o atraso na entrega de cestas básicas.
Procurada, a assessoria do ministério afirmou que iria checar se o atraso tinha ocorrido. Ainda conforme a pasta, o governo federal manteve o compromisso com o governo do Estado de distribuir alimentos aos índios até o fim do ano. Depois, o governo do Estado deverá assumir o programa.
O administrador regional da Funai Eliezer Louzada disse que o órgão assumirá a entrega de cestas para os índios a partir de 15 de agosto. Ele disse aos índios não ter informações sobre o atraso na entrega.
Nelson Olazar, da Funasa, disse que não há estrutura para manter a entrega a cada 30 dias. Ele afirmou que a última entrega ocorreu em maio.
FSP, 02/08/2007, Brasil, p. A9
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