From Indigenous Peoples in Brazil
News
Chiquitanos não são índios, assegura Riva
25/10/2007
Autor: Ubiratan Braga
Fonte: O NORTÃO
A Assembléia Legislativa, Superintendência de Assuntos Fundiários, Federação da Agricultura de Mato Grosso, entidades de Alto Araguaia, Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia, Ribeirão Cascalheira, Vila Bela, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda se reuniram dia 23 de abril na Casa de leis para discutirem a questão das reservas indígenas englobando implantação, ampliação e demarcação. No mesmo dia, em Brasília (DF), uma comitiva de autoridades políticas, liderada pelo deputado José Riva (PP), esteve com o ministro da Justiça, Tarso Genro, informando e cobrando medidas contra as arbitrariedades cometidas pelos órgãos federais, a exemplo da comunidade de Santa Clara do Monte Cristo (Ponta do Aterro) localizada na divisa de três municípios.
Para Ponta do Aterro, Riva revelou insatisfações e revolta pela forma que o governo da União e organizações não governamentais procede quanto a intenção de transformar a cidadania da população classificando-as indígenas.
Este assunto voltou à tona ontem (24.10) no gabinete do governador Blairo Maggi durante audiência liderada por Riva, representantes políticos e famílias chiquitanas de Vila Bela. O parlamentar entregou o mesmo teor do documento deixado com o ministro ao governador e usou da tribuna nesta quinta-feira (25.10) clamando empenho das autoridades estaduais e federais para a resolução do caso.
"Aquela população e aquela área não se enquadram como indígenas, apesar de outros órgãos ambientais tentarem fazê-los", disse Riva da tribuna e completou: "Nós verificamos que os habitantes locais chegaram a colocar faixas com dizeres: ´Não somos índios´; ´Não queremos ser índios, somos chiquitanos. Engraçado é que em mais de 8 anos não conseguiram garantir descendência índia e em 11 dias um antropólogo descreveu presença e traços".
Luciano Barbosa, pecuarista, um dos precursores na defesa do sentimento Chiquitano, afirmou que as mais de 5 mil famílias ornaizadas condenam as atitudes das ongs e dos órgãos federais, além de certos padres que querem induzi-los a aceitar cidadania indígena. "Cito os padres Felício e Salomão. Aliás, este primeiro foi responsável pela prisão arbitrária da dona Teca", disse.
Segundo Luciano, algumas comunidades estão repelindo a entrada e presença destes, que na concepção da maioria dos moradores são aproveitadores e usam da fraqueza financeira (promessas de entrega de tratores, camionetes e alimentos) de algumas famílias para assinarem documentos que os declaram índios.
"Não são índios. São descendentes de bolivianos e brasileiros com traços parecidos e estrutura abaixo da média, ou seja, são chamados de chiquitanos por conta da expressão castelhana que significa pequeno", declara o pecuarista que esteve em Cuiabá reforçando o clamor destes cidadãos às lideranças políticas mato-grossenses
Para Ponta do Aterro, Riva revelou insatisfações e revolta pela forma que o governo da União e organizações não governamentais procede quanto a intenção de transformar a cidadania da população classificando-as indígenas.
Este assunto voltou à tona ontem (24.10) no gabinete do governador Blairo Maggi durante audiência liderada por Riva, representantes políticos e famílias chiquitanas de Vila Bela. O parlamentar entregou o mesmo teor do documento deixado com o ministro ao governador e usou da tribuna nesta quinta-feira (25.10) clamando empenho das autoridades estaduais e federais para a resolução do caso.
"Aquela população e aquela área não se enquadram como indígenas, apesar de outros órgãos ambientais tentarem fazê-los", disse Riva da tribuna e completou: "Nós verificamos que os habitantes locais chegaram a colocar faixas com dizeres: ´Não somos índios´; ´Não queremos ser índios, somos chiquitanos. Engraçado é que em mais de 8 anos não conseguiram garantir descendência índia e em 11 dias um antropólogo descreveu presença e traços".
Luciano Barbosa, pecuarista, um dos precursores na defesa do sentimento Chiquitano, afirmou que as mais de 5 mil famílias ornaizadas condenam as atitudes das ongs e dos órgãos federais, além de certos padres que querem induzi-los a aceitar cidadania indígena. "Cito os padres Felício e Salomão. Aliás, este primeiro foi responsável pela prisão arbitrária da dona Teca", disse.
Segundo Luciano, algumas comunidades estão repelindo a entrada e presença destes, que na concepção da maioria dos moradores são aproveitadores e usam da fraqueza financeira (promessas de entrega de tratores, camionetes e alimentos) de algumas famílias para assinarem documentos que os declaram índios.
"Não são índios. São descendentes de bolivianos e brasileiros com traços parecidos e estrutura abaixo da média, ou seja, são chamados de chiquitanos por conta da expressão castelhana que significa pequeno", declara o pecuarista que esteve em Cuiabá reforçando o clamor destes cidadãos às lideranças políticas mato-grossenses
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source