From Indigenous Peoples in Brazil
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Ibama faz apreensão recorde de mogno no Pará; ninguém é preso
25/06/2002
Autor: MAURÍCIO SIMIONATO
Fonte: Folha de S. Paulo- São Paulo-SP
O Ibama e o Ministério do Meio Ambiente anunciaram hoje a maior apreensão de mogno do país com 7.000 toras (18 mil m3) da madeira em São Félix do Xingu (a 1.100 km de Belém), no sul do Pará. Não houve prisões.
Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o mogno está avaliado em R$ 80 milhões. Os fiscais da "Operação Amazônia Fique Legal" apreenderam a madeira neste final de semana.
O mogno havia sido extraído ilegalmente da reserva indígena dos índios caiapó, localizada na margem do rio Xingu. Segundo técnicos do Ibama, as 7.000 toras apreendidas representam a exploração irregular de cerca de 4.000 hectares de floresta.
A PF e o Ibama suspeitam que a madeira foi derrubada por empreiteiras contratadas pelos madeireiros Osmar Ferreira e Moisés de Carvalho, conhecidos como os "reis do mogno".
O Ministério Público do Pará pediu em março deste ano a prisão preventiva dos dois madeireiros, mas a Justiça negou a solicitação. Um relatório do Greenpeace, intitulado "Parceiros no Crime", denunciou ao Ministério Público que Osmar Ferreira, há pelo menos duas décadas, tem explorado ilegalmente o mogno em terras indígenas.
Ferreira e Carvalho não foram localizados nesta segunda-feira para comentar a acusação.
Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o mogno está avaliado em R$ 80 milhões. Os fiscais da "Operação Amazônia Fique Legal" apreenderam a madeira neste final de semana.
O mogno havia sido extraído ilegalmente da reserva indígena dos índios caiapó, localizada na margem do rio Xingu. Segundo técnicos do Ibama, as 7.000 toras apreendidas representam a exploração irregular de cerca de 4.000 hectares de floresta.
A PF e o Ibama suspeitam que a madeira foi derrubada por empreiteiras contratadas pelos madeireiros Osmar Ferreira e Moisés de Carvalho, conhecidos como os "reis do mogno".
O Ministério Público do Pará pediu em março deste ano a prisão preventiva dos dois madeireiros, mas a Justiça negou a solicitação. Um relatório do Greenpeace, intitulado "Parceiros no Crime", denunciou ao Ministério Público que Osmar Ferreira, há pelo menos duas décadas, tem explorado ilegalmente o mogno em terras indígenas.
Ferreira e Carvalho não foram localizados nesta segunda-feira para comentar a acusação.
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