From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios se mobilizam para reflorestar área destruída pela Aracruz
02/11/2007
Autor: Flávia Bernardes
Fonte: Seculodiário.com
Nos próximos dias 16 e 17, será realizado na aldeia Tupinikim Pau Brasil, em Aracruz, norte do Estado, o II Encontro Replantar Nossa Esperança, realizado pela Comissão de Caciques e Lideranças Tupinikim e Guarani e a Associação Indígena Tupinikim e Guarani (AITG). A intenção é mobilizar a comunidade em prol da recuperação das terras indígenas destruídas pela Aracruz Celulose.
Segundo os índios, no primeiro encontro realizado em abril de 2005, na aldeia Tupinikim de Irajá, a comunidade avançou na proposta de reflorestar a área criando um viveiro de mudas de árvores nativas na aldeia de Pau Brasil e chegou, inclusive, a realizar alguns plantios visando a reflorestamentos experimentais na área indígena.
Com o reconhecimento da terra indígena em agosto deste ano, através das portarias do Ministério da Justiça que devolveu os 11.009 hectares explorados durante décadas pela Aracruz Celulose aos índios, a comunidade considera importante dar continuidade a este trabalho e demonstrar a importância ambiental e cultural de se recuperar a área.
Neste segundo encontro, a expectativa é avaliar as experiências de reflorestamentos realizadas até o momento e avançar em relação aos próximos passos, com troca de experiência com outras comunidades indígenas e técnicos ambientais.
Participam do evento, além dos índios Tupinikim e Guarani, índios Maxacali de Minas Gerais, entre outros. Juntos, eles irão participar de oficinas de "Reflorestamento e Educação Indígena", "Coleta de sementes", "Reconversão de Áreas de Eucalipto para Área de Mata Atlântica" e "Reflorestamento para Uso Indígena".
Um mutirão também será realizado para plantar árvores nativas no território indígena. Segundo os índios, todos os apoiadores da causa indígena, assim como técnicos ambientais, estudiosos, pesquisadores, entre outros, estão convidados a participar do evento.
Atualmente, os 11.009 hectares de terras indígenas se encontram cobertos de eucaliptos da empresa Aracruz Celulose. Segundo os índios, a monocultura é responsável por destruir a mata atlântica que havia no local, a fauna e a flora, além de contaminar e secar rios.
Segundo os índios, no primeiro encontro realizado em abril de 2005, na aldeia Tupinikim de Irajá, a comunidade avançou na proposta de reflorestar a área criando um viveiro de mudas de árvores nativas na aldeia de Pau Brasil e chegou, inclusive, a realizar alguns plantios visando a reflorestamentos experimentais na área indígena.
Com o reconhecimento da terra indígena em agosto deste ano, através das portarias do Ministério da Justiça que devolveu os 11.009 hectares explorados durante décadas pela Aracruz Celulose aos índios, a comunidade considera importante dar continuidade a este trabalho e demonstrar a importância ambiental e cultural de se recuperar a área.
Neste segundo encontro, a expectativa é avaliar as experiências de reflorestamentos realizadas até o momento e avançar em relação aos próximos passos, com troca de experiência com outras comunidades indígenas e técnicos ambientais.
Participam do evento, além dos índios Tupinikim e Guarani, índios Maxacali de Minas Gerais, entre outros. Juntos, eles irão participar de oficinas de "Reflorestamento e Educação Indígena", "Coleta de sementes", "Reconversão de Áreas de Eucalipto para Área de Mata Atlântica" e "Reflorestamento para Uso Indígena".
Um mutirão também será realizado para plantar árvores nativas no território indígena. Segundo os índios, todos os apoiadores da causa indígena, assim como técnicos ambientais, estudiosos, pesquisadores, entre outros, estão convidados a participar do evento.
Atualmente, os 11.009 hectares de terras indígenas se encontram cobertos de eucaliptos da empresa Aracruz Celulose. Segundo os índios, a monocultura é responsável por destruir a mata atlântica que havia no local, a fauna e a flora, além de contaminar e secar rios.
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