From Indigenous Peoples in Brazil
News
Guajajaras fazem 'Festa do Mel' na Reserva Araribóia
18/11/2007
Autor: ÉLSON ARAÚJO
Fonte: Jornal Pequeno
As comunidades indígenas costumam levar uma vida cerimonial marcada por festas e rituais que movimentam as tribos e atraem "parentes" de outras aldeias. Os guajajaras da Aldeia Funil, encravada na Reserva Araribóia, no município de Amarante (a 674 km de São Luís), estão resgatando um desses rituais: a "Festa do Mel", que a aldeia não realizava há sete anos.
Em algumas aldeias Guajajara, a festa não acontecia havia 61 anos. Por isso ainda é desconhecida pela grande maioria dos índios daquela etnia, sobretudo os mais jovens.
A iniciativa de resgatar a beleza, o sobrenatural e toda ritualística da "Festa do Mel" é do cacique Vicente Hamu Guajajara, que nem sabe ao certo a idade que tem. Ele estima que esteja chegando aos 82 anos, mas tem a consciência de que se faz necessário preservar a cultura e, acima de tudo, trazer de volta antigas, e quase esquecidas, tradições de seu povo.
A festa dura praticamente um mês. Nesse período, os índios da aldeia anfitriã e das que participam da festa saem à cata do mel, que é "religiosamente" armazenado no local onde é feito o cerimonial.
O ponto alto do evento foi na última quarta-feira (16), quando os guajajaras que vivem nas aldeias da Reserva Araribóia tomaram conta da Aldeia Funil.
Adultos, jovens e crianças - índios e não índios - se acomodaram como puderam, pois não havia abrigo pra todos. Quem não conseguiu abrigo na casa de parentes teve de atar as redes debaixo das inúmeras mangueiras encontradas na aldeia; outros ficaram na rua mesmo.
Com o apoio da Funai (Imperatriz), dez bois foram abatidos para garantir a alimentação dos participantes da festa, que antes da cerimônia aproveitaram para se refrescar nas águas do rio Buriticupu, que passa pela aldeia.
Para o chefe do Posto Indígena, Araribóia Sotero Oliveira, é mais do que importante a iniciativa de se resgatar as tradições dos povos indígenas. Entretanto, ele admite que para atingir esse fim há uma enorme dificuldade, que esbarra na falta de recursos.
Em algumas aldeias Guajajara, a festa não acontecia havia 61 anos. Por isso ainda é desconhecida pela grande maioria dos índios daquela etnia, sobretudo os mais jovens.
A iniciativa de resgatar a beleza, o sobrenatural e toda ritualística da "Festa do Mel" é do cacique Vicente Hamu Guajajara, que nem sabe ao certo a idade que tem. Ele estima que esteja chegando aos 82 anos, mas tem a consciência de que se faz necessário preservar a cultura e, acima de tudo, trazer de volta antigas, e quase esquecidas, tradições de seu povo.
A festa dura praticamente um mês. Nesse período, os índios da aldeia anfitriã e das que participam da festa saem à cata do mel, que é "religiosamente" armazenado no local onde é feito o cerimonial.
O ponto alto do evento foi na última quarta-feira (16), quando os guajajaras que vivem nas aldeias da Reserva Araribóia tomaram conta da Aldeia Funil.
Adultos, jovens e crianças - índios e não índios - se acomodaram como puderam, pois não havia abrigo pra todos. Quem não conseguiu abrigo na casa de parentes teve de atar as redes debaixo das inúmeras mangueiras encontradas na aldeia; outros ficaram na rua mesmo.
Com o apoio da Funai (Imperatriz), dez bois foram abatidos para garantir a alimentação dos participantes da festa, que antes da cerimônia aproveitaram para se refrescar nas águas do rio Buriticupu, que passa pela aldeia.
Para o chefe do Posto Indígena, Araribóia Sotero Oliveira, é mais do que importante a iniciativa de se resgatar as tradições dos povos indígenas. Entretanto, ele admite que para atingir esse fim há uma enorme dificuldade, que esbarra na falta de recursos.
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