From Indigenous Peoples in Brazil
News
Cacique culpa Funasa por morte de pataxó
30/11/2007
Fonte: A Tarde
O índio pataxó hã-hã-hãe Jessé Pereira dos Santos, 54 anos, da Aldeia Caramuru, em Pau Brasil (distante 551 km ao sul de Salvador), morreu na madrugada de anteontem, após receber alta médica da Fundação Hospitalar de Camacan.
Segundo a cacique pataxó Ilza Rodrigues, Jessé reclamava de fortes dores no abdômen desde o último dia 11 e teria recebido o diagnóstico de gastrite. As lideranças informam que durante o atendimento, o médico teria dito que o paciente deveria ser transferido, com urgência, para um hospital de Itabuna.
Os líderes indígenas acusam a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de negligência, pois sua equipe teria alegado não ter condições para transportar o índio até Itabuna. Jessé ficou internado em Camacan até a última terçafeira, quando recebeu alta, mas faleceu no dia seguinte.
"Esta morte causa muita revolta na comunidade, porque outras já aconteceram por negligência e irresponsabilidade da Funasa", acusa Ilza Rodrigues. Segundo a líder pataxó, os postos médicos não funcionam e não há remédios nas aldeias.
Representante da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, Luiz Titiá afirma que o quadro de descaso se arrasta há muito tempo. "Pedimos ajuda para denunciar este massacre silencioso que os órgãos dos governos vêm fazendo contra os povos indígenas".
A reportagem tentou contato com a chefe do Pólo da Funasa em Ilhéus, Aurilene Mase, deixando recado com uma funcionária, mas ela não deu retorno.
Segundo a cacique pataxó Ilza Rodrigues, Jessé reclamava de fortes dores no abdômen desde o último dia 11 e teria recebido o diagnóstico de gastrite. As lideranças informam que durante o atendimento, o médico teria dito que o paciente deveria ser transferido, com urgência, para um hospital de Itabuna.
Os líderes indígenas acusam a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de negligência, pois sua equipe teria alegado não ter condições para transportar o índio até Itabuna. Jessé ficou internado em Camacan até a última terçafeira, quando recebeu alta, mas faleceu no dia seguinte.
"Esta morte causa muita revolta na comunidade, porque outras já aconteceram por negligência e irresponsabilidade da Funasa", acusa Ilza Rodrigues. Segundo a líder pataxó, os postos médicos não funcionam e não há remédios nas aldeias.
Representante da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, Luiz Titiá afirma que o quadro de descaso se arrasta há muito tempo. "Pedimos ajuda para denunciar este massacre silencioso que os órgãos dos governos vêm fazendo contra os povos indígenas".
A reportagem tentou contato com a chefe do Pólo da Funasa em Ilhéus, Aurilene Mase, deixando recado com uma funcionária, mas ela não deu retorno.
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