From Indigenous Peoples in Brazil
News
Ibama flagra desmatamento em reserva do Pará
25/07/2002
Autor: CARLOS MENDES
Fonte: Estado de S. Paulo-São Paulo-SP
Documentos anexos
Fiscais do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), numa operação apoiada por agentes da Polícia Ambiental do Pará, flagraram ontem desmatamento de 1.200 hectares dentro da reserva indígena Curuaia, em Altamira, no sudoeste do Estado.
Além de motosserras, rádios de comunicação e outros equipamentos para a derrubada de madeira nobre, foram apreendidas seis armas e vários filhotes de tartaruga, cuja pesca é proibida.
Cerca de 30 trabalhadores, contratados para fazer o desmatamento na reserva, viviam em regime de semi-escravidão e estavam há três meses sem receber qualquer tipo de pagamento. A área onde está localizada a reserva indígena é reivindicada pela empresa C.R. Almeida, pertencente ao empreiteiro Cecílio do Rego Almeida.
O Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), afirmam que a empresa "grilou" mais de 5 milhões de hectares de terras públicas no Pará e já pediram na Justiça o cancelamento dos registros das terras no cartório Moreira, de Altamira, onde os documentos teriam sido fraudados.
O homem acusado de comandar o desmatamento, inclusive de árvores centenárias, como a castanheira, de 60 metros de altura, confessou o crime. "O Ibama não autoriza ninguém a fazer derrubada da mata no Pará, mas o Brasil todo derruba e a gente também", justificou Haroldo Passarinho, que foi preso em flagrante.
O advogado da C.R Almeida, Otávio Avertano Rocha, afirmou que a empresa nada tem a ver com o caso. "Essa madeira não é da empresa e ela não autorizou nenhuma derrubada."
Além de motosserras, rádios de comunicação e outros equipamentos para a derrubada de madeira nobre, foram apreendidas seis armas e vários filhotes de tartaruga, cuja pesca é proibida.
Cerca de 30 trabalhadores, contratados para fazer o desmatamento na reserva, viviam em regime de semi-escravidão e estavam há três meses sem receber qualquer tipo de pagamento. A área onde está localizada a reserva indígena é reivindicada pela empresa C.R. Almeida, pertencente ao empreiteiro Cecílio do Rego Almeida.
O Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), afirmam que a empresa "grilou" mais de 5 milhões de hectares de terras públicas no Pará e já pediram na Justiça o cancelamento dos registros das terras no cartório Moreira, de Altamira, onde os documentos teriam sido fraudados.
O homem acusado de comandar o desmatamento, inclusive de árvores centenárias, como a castanheira, de 60 metros de altura, confessou o crime. "O Ibama não autoriza ninguém a fazer derrubada da mata no Pará, mas o Brasil todo derruba e a gente também", justificou Haroldo Passarinho, que foi preso em flagrante.
O advogado da C.R Almeida, Otávio Avertano Rocha, afirmou que a empresa nada tem a ver com o caso. "Essa madeira não é da empresa e ela não autorizou nenhuma derrubada."
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