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Suruis reivindicam melhoria para educação indígena

06/03/2008

Autor: Paulo Henrique Silva

Fonte: Na Hora Online



Um grupo de índios liderados pelo coordenador do Fórum Payter, Henrique Suruí, estiveram reunidos com o vice-prefeito Luis Contec, vereador Antônio Masioli e com o assessor para assuntos indígenas da prefeitura de Cacoal, Francisco de Assis, para reivindicarem a contratação de merendeiras e a ampliação de duas salas de aula na escola-polo, dentro da aldeia Gabgir, linha 14, zona rural de Cacoal.

Na oportunidade, Henrique Suruí destacou que se faz necessário a reivindicação, pois as 12 merendeiras serão essenciais para as 08 escolas existentes na zona rural e a autorização para o uso do material da antiga escola, pertencente ao município, para ser utilizada na construção de novas salas de aulas junto à escola-polo construída pelo governo do Estado.

"De acordo com a Funasa, temos 145 crianças de 0 a 14 anos no período estudantil. O espaço é insuficiente para atender a demanda. Por isso a ampliação da escola é importante para a comunidade indígena" destacou o coordenador.

O vice-prefeito Luiz Contec entrou em contato com a representante de ensino em Cacoal, professora Carmem Catarina Galeano Fernandes e com o secretário de estado da educação, professor Ednaldo Lustosa para averiguar o que pode ser feito em favor das comunidades indígenas. "O documento será entregue nas mãos do secretário e em seguida uma equipe da Seduc juntamente com o assessor para assuntos indígenas da prefeitura, Chicao da Funai, irão in loco para ver o que pode ser feito de parceria para atender as reivindicações das lideranças indígenas da linha 14" destacou o vice-prefeito.

Ações realizadas em prol das comunidades Suruis

De acordo com o sertanista Francisco de Assis, conhecido como Chicão da Funai, assessor especial para assuntos indígenas na administração da prefeita Sueli Aragão, foi autorizado a entrada do ônibus escolar dentro da aldeia do cacique Anine, linha 12, para buscar os vinte alunos que estudam na Escola Monteiro Lobato na linha 11, diminuindo os km que eram percorridos a pé pelos alunos suruís. Chicão ressalta o apoio que a prefeita tem dado as comunidades indígenas do município. O travessão, por exemplo, reivindicação antiga das comunidades indígenas, foi aberto para interligar as aldeias dentro de um espaço mais curto.

Para se ter uma idéia, antes do travessão, o ônibus que fazia o trajeto da linha 12 para a escola que fica na linha 11 percorria 70 km para ir e voltar. Hoje, com a abertura do travessão o mesmo trajeto é feito em 10 km. "Isso significa economia para a administração e um grande beneficio às comunidades indígenas suruís" afirma Chicão.
 

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