From Indigenous Peoples in Brazil
News
Governo Wagner e parlamentares do PT omitem-se após receberem denúncias de agressão aos povos indígenas de Pau-Brasil.
09/03/2008
Fonte: Blog da APS-Bahia
AUTORIDADES ESQUECEM O POVO INDÍGENA
É vergonhoso declarar que o povo indígena Pataxó Hãhãhãe, de Pau Brasil, no estado da Bahia, a 600km de Salvador, está sofrendo CERCO, ou melhor, prisão domiciliar. Tudo ação de nefastos malfeitores, pistoleiros pagos e a mando dos fazendeiros grileiros das terras de Pau Brasil. Tudo isso nas barbas da polícia. Ainda podemos dizer e garantir que todas as autoridades competentes deste estado, bem como a polícia federal, conhece e sabe de tudo. O que estão fazendo é pouco, diante do que é preciso para dar fim a tamanha opressão.
No domingo, dia 01 de março, pessoalmente avisei aos assessores do deputado federal Walter Pinheiro; entreguei também a denúncia pessoalmente ao secretário de desenvolvimento Urbano, Sr. Afonso Florêncio; informei ao deputado Zé Neto. A estudante de Direito Patrícia Bosco comunicou com o Deputado Yulo da Comissão de Direitos Humanos.
Diante destas denúncias, esperava-se uma ação mais pronta, cheia de vontade e efetiva para o caso. Mas não parece que algum destes ocupados senhores tenha dado ouvidos à gravidade da causa.
Dias, 4 e 5 de março, por telefone, a Cacique Ilsa falava com tristeza pela situação de Elza a irmã de Galdino Pataxó. Elza tinha a casa cercada pelos pistoleiros do fazendeiro Jaime de Amor que, por sinal, foi denunciado pelo ministério Público - todos armados a mando de fazendeiros, todos bandidos.
Por favor, senhores, sejam mais coerentes com a vida humana. Os povos indígenas, apesar do governo democrático, sofrem, com as devidas camuflagens da vida moderna, as mesmas pressões quanto há 500 anos atrás.
05/03/2008
Juvenal Payayá
É vergonhoso declarar que o povo indígena Pataxó Hãhãhãe, de Pau Brasil, no estado da Bahia, a 600km de Salvador, está sofrendo CERCO, ou melhor, prisão domiciliar. Tudo ação de nefastos malfeitores, pistoleiros pagos e a mando dos fazendeiros grileiros das terras de Pau Brasil. Tudo isso nas barbas da polícia. Ainda podemos dizer e garantir que todas as autoridades competentes deste estado, bem como a polícia federal, conhece e sabe de tudo. O que estão fazendo é pouco, diante do que é preciso para dar fim a tamanha opressão.
No domingo, dia 01 de março, pessoalmente avisei aos assessores do deputado federal Walter Pinheiro; entreguei também a denúncia pessoalmente ao secretário de desenvolvimento Urbano, Sr. Afonso Florêncio; informei ao deputado Zé Neto. A estudante de Direito Patrícia Bosco comunicou com o Deputado Yulo da Comissão de Direitos Humanos.
Diante destas denúncias, esperava-se uma ação mais pronta, cheia de vontade e efetiva para o caso. Mas não parece que algum destes ocupados senhores tenha dado ouvidos à gravidade da causa.
Dias, 4 e 5 de março, por telefone, a Cacique Ilsa falava com tristeza pela situação de Elza a irmã de Galdino Pataxó. Elza tinha a casa cercada pelos pistoleiros do fazendeiro Jaime de Amor que, por sinal, foi denunciado pelo ministério Público - todos armados a mando de fazendeiros, todos bandidos.
Por favor, senhores, sejam mais coerentes com a vida humana. Os povos indígenas, apesar do governo democrático, sofrem, com as devidas camuflagens da vida moderna, as mesmas pressões quanto há 500 anos atrás.
05/03/2008
Juvenal Payayá
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