From Indigenous Peoples in Brazil
News
Desocupação: índios ameaçam usar homens-bomba
07/04/2008
Fonte: Maracaju News
Os índios contrários à desocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, pretendem usar até mesmo homens-bomba. Um indígena, usando máscara e pedindo para não ser identificado, mostrou como manipulará os artefatos. "Estou preparado para matar ou morrer. Tenho um cinto de bombas e vou me jogar em cima dos policiais explodindo todo mundo", ameaçou.
Além dessas armas, indígenas das comunidades vizeu, contão, flexal e taxi se uniram aos manifestantes e levaram arcos, flechas e cacetetes. Até sábado, 420 índios haviam chegado à vila Surumu, distrito de Pacaraima, para se unir aos cerca de 400 manifestantes.
Mulheres indígenas estão sendo usadas como escudos para proteger a desocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol. Com bombas de fabricação caseira, arcos, flechas e cacetetes, elas patrulham a região montadas em cavalos e pretendem se defender dos policiais federais destacados para executar a Operação Upatakon 3.
Elas também mantêm os rostos cobertos com máscaras artesanais. Nas suas buscas, o alvo são os policiais federais, que consideram inimigos. Elas garantem que estão prontas para a guerra.
Os acessos à vila Surumu estão bloqueados por vias terrestre, fluvial e aérea. Na via terrestre, duas pontes foram incendiadas e outra permanece bloqueada. Pelo rio Uraricuera, a balsa foi retida e pela via área, os manifestantes colocaram diversos tambores na pista de pouso.
O outro caminho à terra indígena, pelo Município de Normandia (161 km de Boa Vista), também foi fechado. Os manifestantes queimaram a cabeceira da ponte de madeira Conceição de Maú, que era a entrada principal da cidade, deixando mais de 7 mil habitantes isolados.
O novo superintendente da Polícia Federal em Roraima, delegado José Maria Fonseca, classificou a resistência dos produtores de arroz em deixar a terra indígena Raposa Serra do Sol como um ato de insubordinação.
O delegado Fonseca, que ainda aguarda a publicação da portaria de nomeação, disse ainda que o movimento consiste em "desobediência civil, incitação à prática de crimes, uso de incapazes como escudos, cerceamento do direito constitucional do cidadão de ir e vir e danos causados ao patrimônio público".
Além dessas armas, indígenas das comunidades vizeu, contão, flexal e taxi se uniram aos manifestantes e levaram arcos, flechas e cacetetes. Até sábado, 420 índios haviam chegado à vila Surumu, distrito de Pacaraima, para se unir aos cerca de 400 manifestantes.
Mulheres indígenas estão sendo usadas como escudos para proteger a desocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol. Com bombas de fabricação caseira, arcos, flechas e cacetetes, elas patrulham a região montadas em cavalos e pretendem se defender dos policiais federais destacados para executar a Operação Upatakon 3.
Elas também mantêm os rostos cobertos com máscaras artesanais. Nas suas buscas, o alvo são os policiais federais, que consideram inimigos. Elas garantem que estão prontas para a guerra.
Os acessos à vila Surumu estão bloqueados por vias terrestre, fluvial e aérea. Na via terrestre, duas pontes foram incendiadas e outra permanece bloqueada. Pelo rio Uraricuera, a balsa foi retida e pela via área, os manifestantes colocaram diversos tambores na pista de pouso.
O outro caminho à terra indígena, pelo Município de Normandia (161 km de Boa Vista), também foi fechado. Os manifestantes queimaram a cabeceira da ponte de madeira Conceição de Maú, que era a entrada principal da cidade, deixando mais de 7 mil habitantes isolados.
O novo superintendente da Polícia Federal em Roraima, delegado José Maria Fonseca, classificou a resistência dos produtores de arroz em deixar a terra indígena Raposa Serra do Sol como um ato de insubordinação.
O delegado Fonseca, que ainda aguarda a publicação da portaria de nomeação, disse ainda que o movimento consiste em "desobediência civil, incitação à prática de crimes, uso de incapazes como escudos, cerceamento do direito constitucional do cidadão de ir e vir e danos causados ao patrimônio público".
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