From Indigenous Peoples in Brazil
News
CIR exige que Quartiero deixe terra indígena em 48 horas
17/04/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
O Conselho Indígena de Roraima (CIR) começa a distribuir uma carta amanhã (18) na qual estabelece prazo de 48 horas para que o presidente da Associação dos Rizicultores de Roraima e prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero, saia espontaneamente da terra indígena Raposa Serra do Sol. Caso o "pedido" seja rejeitado, eles ameaçam invadir as propriedades. Quartiero mantém duas fazendas de arroz na reserva.
O ultimato foi decidido ontem (16) em assembléia realizada pelo CIR no Surumu. Cerca de 300 indígenas de diversas comunidades da terra indígena deliberaram pela expulsão do produtor, que liderou movimento de resistência que culminou com a suspensão da execução da operação Upatakon 3, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em ação cautelar ajuizada pelo Estado de Roraima.
No entendimento dos indígenas, a decisão do STF impede a Polícia Federal de promover a retirada dos produtores e não os índios de comandar, eles próprios, a expulsão dos "brancos". A carta diz que os indígenas teriam condições de reunir no Surumu, que eles chamam de comunidade do Barro, cinco mil pessoas, além das 300 que já estão no local.
Quartiero não foi encontrado agora para comentar a decisão do CIR, mas ele tem dito repetidamente que resistirá a qualquer tentativa de expulsão do local.
O ultimato foi decidido ontem (16) em assembléia realizada pelo CIR no Surumu. Cerca de 300 indígenas de diversas comunidades da terra indígena deliberaram pela expulsão do produtor, que liderou movimento de resistência que culminou com a suspensão da execução da operação Upatakon 3, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em ação cautelar ajuizada pelo Estado de Roraima.
No entendimento dos indígenas, a decisão do STF impede a Polícia Federal de promover a retirada dos produtores e não os índios de comandar, eles próprios, a expulsão dos "brancos". A carta diz que os indígenas teriam condições de reunir no Surumu, que eles chamam de comunidade do Barro, cinco mil pessoas, além das 300 que já estão no local.
Quartiero não foi encontrado agora para comentar a decisão do CIR, mas ele tem dito repetidamente que resistirá a qualquer tentativa de expulsão do local.
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