From Indigenous Peoples in Brazil
News
Agentes da PF dizem viver "inferno" em RR
24/04/2008
Autor: José Eduardo Rondon
Fonte: FSP, Brasil, p. A10
Agentes da PF dizem viver "inferno" em RR
Entidade reclama, em nota, de alojamentos inadequados e intoxicação alimentar na Raposa/Serra do Sol
José Eduardo Rondon
Da agência Folha
Um documento divulgado pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) critica a Operação Upatakon 3, que previa a retirada da população não-índia da reserva Raposa/Serra do Sol (RR) e foi suspensa por decisão do STF.
Mesmo com a suspensão, um contingente de agentes federais de outros Estados continua em Roraima, para cuidar da "segurança interna" da terra.
"Enquanto índios e arrozeiros se estranham e o governo e o STF não se entendem, os policiais sofrem com a falta de planejamento e infra-estrutura básica para suportar o trabalho na região", diz a nota "Policiais vivem inferno em Roraima", divulgada no site da entidade.
A Fenapef aponta, entre outras precariedades, a ausência de alojamentos adequados para os policiais. Segundo a federação, 12 deles chegaram a ser hospitalizados por intoxicação alimentar provocada por comida consumida na reserva.
"Uma das armas não letais que deveria ser usada nesta operação está vencida. O spray de pimenta foi comprado em 2004 e venceu em dezembro de 2007", diz a entidade, que afirma reunir 27 sindicatos. Segundo o diretor de relações do trabalho da Fenapef, Francisco Sabino, que esteve no local no final de semana, "a insatisfação é geral" entre os agentes.
A PF disse que não comentaria a nota, mas informou que "as condições proporcionadas aos policiais são as normais de operação em área inóspita". Segundo o órgão, foram achados sprays vencidos, já recolhidos.
Ao menos cerca de 150 agentes desembarcaram em Roraima. Homens da Força Nacional de Segurança também foram deslocados para a operação.
FSP, 24/04/2008, Brasil, p. A10
Entidade reclama, em nota, de alojamentos inadequados e intoxicação alimentar na Raposa/Serra do Sol
José Eduardo Rondon
Da agência Folha
Um documento divulgado pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) critica a Operação Upatakon 3, que previa a retirada da população não-índia da reserva Raposa/Serra do Sol (RR) e foi suspensa por decisão do STF.
Mesmo com a suspensão, um contingente de agentes federais de outros Estados continua em Roraima, para cuidar da "segurança interna" da terra.
"Enquanto índios e arrozeiros se estranham e o governo e o STF não se entendem, os policiais sofrem com a falta de planejamento e infra-estrutura básica para suportar o trabalho na região", diz a nota "Policiais vivem inferno em Roraima", divulgada no site da entidade.
A Fenapef aponta, entre outras precariedades, a ausência de alojamentos adequados para os policiais. Segundo a federação, 12 deles chegaram a ser hospitalizados por intoxicação alimentar provocada por comida consumida na reserva.
"Uma das armas não letais que deveria ser usada nesta operação está vencida. O spray de pimenta foi comprado em 2004 e venceu em dezembro de 2007", diz a entidade, que afirma reunir 27 sindicatos. Segundo o diretor de relações do trabalho da Fenapef, Francisco Sabino, que esteve no local no final de semana, "a insatisfação é geral" entre os agentes.
A PF disse que não comentaria a nota, mas informou que "as condições proporcionadas aos policiais são as normais de operação em área inóspita". Segundo o órgão, foram achados sprays vencidos, já recolhidos.
Ao menos cerca de 150 agentes desembarcaram em Roraima. Homens da Força Nacional de Segurança também foram deslocados para a operação.
FSP, 24/04/2008, Brasil, p. A10
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source