From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios Terena acusam Polícia Militar de Mato Grosso do Sul de agressão
17/06/2008
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Brasília - Índios da tribo Terena acusam a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul de agredi-los durante uma ação de despejo em uma aldeia em Miranda, a 230 quilômetros de Campo Grande (MS). Na operação, realizada por volta das 5h30 de hoje (17), PMs teriam queimado alimentos e barracos.
Cerca de 700 pessoas estavam no local no momento da agressão. "A polícia chegou e já partiu para a agressão. Não teve diálogo. Algumas mulheres idosas que estavam acordadas foram empurradas [pelos PMs]", relatou Marcos Terena, líder da tribo. Segundo ele, os policiais militares queimaram barracos, cobertas e alimentos. "Tínhamos uma reserva de alimentos, eles queimaram tudo. Temos provas dentro da aldeia, há marcas de balas num pé de manga."
Ainda de acordo com Marcos Terena, a polícia não tinha nenhum documento autorizando o despejo. "Eles não trouxeram nenhum mandado de reintegração."
A área onde os índios estavam havia sido transformada em uma fazenda. A tribo conseguiu retomar parte do território, mas a Justiça de Miranda concedeu liminar ao pedido de reintegração de posse, garantindo à propriedade aos fazendeiros.
No entanto, segundo a assessoria jurídica do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a decisão é nula, porque compete a Justiça Federal julgar causas que envolvam direitos dos índios. "Esperamos que alguém tome providência, faça justiça, porque isso não é legal", disse Marcos Terena "Será que eles pensam que somos animais para nos tratar dessa forma?"
A PM do Mato Grosso do Sul garante que estava com o pedido de reintegração de posse quando realizou a operação, acompanhada por um oficial de justiça. "Quando chegaram [à aldeia], os policiais disseram aos índios que eles precisavam se sair das terras. Então, eles ameaçaram os nossos homens com flechas", afirmou o major Rogéio Silva.
Para se defender, acrescentou o majos, os PMs atiraram balas de borrachas nos índios". Segundo o oficial da PM do Mato Grosso do Sul, os índios teriam atacado os policiais e as viaturas. "Três policias foram agredidos, viaturas foram danificadas. Vamos abrir um inquérito para apurar o caso."
Cerca de 700 pessoas estavam no local no momento da agressão. "A polícia chegou e já partiu para a agressão. Não teve diálogo. Algumas mulheres idosas que estavam acordadas foram empurradas [pelos PMs]", relatou Marcos Terena, líder da tribo. Segundo ele, os policiais militares queimaram barracos, cobertas e alimentos. "Tínhamos uma reserva de alimentos, eles queimaram tudo. Temos provas dentro da aldeia, há marcas de balas num pé de manga."
Ainda de acordo com Marcos Terena, a polícia não tinha nenhum documento autorizando o despejo. "Eles não trouxeram nenhum mandado de reintegração."
A área onde os índios estavam havia sido transformada em uma fazenda. A tribo conseguiu retomar parte do território, mas a Justiça de Miranda concedeu liminar ao pedido de reintegração de posse, garantindo à propriedade aos fazendeiros.
No entanto, segundo a assessoria jurídica do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a decisão é nula, porque compete a Justiça Federal julgar causas que envolvam direitos dos índios. "Esperamos que alguém tome providência, faça justiça, porque isso não é legal", disse Marcos Terena "Será que eles pensam que somos animais para nos tratar dessa forma?"
A PM do Mato Grosso do Sul garante que estava com o pedido de reintegração de posse quando realizou a operação, acompanhada por um oficial de justiça. "Quando chegaram [à aldeia], os policiais disseram aos índios que eles precisavam se sair das terras. Então, eles ameaçaram os nossos homens com flechas", afirmou o major Rogéio Silva.
Para se defender, acrescentou o majos, os PMs atiraram balas de borrachas nos índios". Segundo o oficial da PM do Mato Grosso do Sul, os índios teriam atacado os policiais e as viaturas. "Três policias foram agredidos, viaturas foram danificadas. Vamos abrir um inquérito para apurar o caso."
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