From Indigenous Peoples in Brazil
News
"Acredito que vou morrer em uns dez dias", diz índio ameaçado em Arame
03/07/2008
Autor: Agenor Barbosa
Fonte: O Imparcial - www.oimparcial.com.br
"Não me sinto seguro em Arame. Eu acredito que vou morrer em uns dez dias", disse um dos índios guajararas que está na lista encontrada com a ameaça de morte a seis índios. Ele veio a São Luís para registrar o atentado que ocorreu na última sexta em Grajaú e na aldeia Angico Torto, em Arame.
Ele não quis se identificar, temendo aumentar o risco que corre. Como a Polícia Civil continua em greve, ele não pode registrar o atentado ou a ameaça de morte em Grajaú. Nesta quarta-feira, registrou um Termo de Declaração junto ao Ministério Público Federal. "Pedi também que me incluíssem no programa de proteção à testemunhas", contou o índio.
Os seis índios marcados para morrer moram em Grajaú mas exercem trabalhos junto aos índios de Arame. Eles passaram a se deslocar para dar assistência aos índios da localidade desde o ano passado, quando uma invasão teria ocorrido, casas e uma escola teriam sido queimadas, além de disparos de revólver.
Segundo o guajajara, a ameaça de morte é uma forma de calar os índios. Ele disse que sempre denúncia as ameaças aos índios. Além disso, consegue se expressar muito bem para comunicar os problemas dos guajajaras.
Sobre a perseguição, a vítima acredita que pode existir alguma motivação política. "Eu trabalho com quase três mil índios e acredito que pode ter motivação política por conta dos recursos da saúde que estão sendo alocados em Grajaú", explica.
Ele não quis se identificar, temendo aumentar o risco que corre. Como a Polícia Civil continua em greve, ele não pode registrar o atentado ou a ameaça de morte em Grajaú. Nesta quarta-feira, registrou um Termo de Declaração junto ao Ministério Público Federal. "Pedi também que me incluíssem no programa de proteção à testemunhas", contou o índio.
Os seis índios marcados para morrer moram em Grajaú mas exercem trabalhos junto aos índios de Arame. Eles passaram a se deslocar para dar assistência aos índios da localidade desde o ano passado, quando uma invasão teria ocorrido, casas e uma escola teriam sido queimadas, além de disparos de revólver.
Segundo o guajajara, a ameaça de morte é uma forma de calar os índios. Ele disse que sempre denúncia as ameaças aos índios. Além disso, consegue se expressar muito bem para comunicar os problemas dos guajajaras.
Sobre a perseguição, a vítima acredita que pode existir alguma motivação política. "Eu trabalho com quase três mil índios e acredito que pode ter motivação política por conta dos recursos da saúde que estão sendo alocados em Grajaú", explica.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source