From Indigenous Peoples in Brazil
News
Estado realiza estudos para ampliar reserva indígena
18/07/2008
Autor: Valdelice Bonifácio
Fonte: Midiamax News - www.midiamax.com
O governador André Puccinelli (PMDB) revelou nesta manhã que sua equipe realiza estudos visando a ampliação da reserva indígena de Dourados composta pelas aldeias Jaguapiru e Bororó. No local, vivem cerca de 10 mil índios das etnias Guarani-Kaiowá e Nhandeva confinados em uma área de apenas 3,5 mil hectares.
"É necessário que se tenha pelo menos 10 mil hectares para a população. Estamos procurando áreas contíguas para aumentar a reserva", revelou o governador após participação em evento no Centro de Convenções Rubéns Gil de Camillo, nesta manhã.
Os estudos atendem a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que quanto esteve em Campo Grande, em março, para assinar contratos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) disse estar preocupado com os suicídios na reserva.
"Ele pediu que o Estado ajudasse é o que estamos fazendo", explicou o governador.
‘Só pepinos’
André Puccinelli que tenta derrubar portarias da Funai (Fundação Nacional do Índio) que estabeleceram estudos para a demarcação de terras no Estado, ressaltou que seu governo tem atendido à população indígena.
Ele disse que o governo ensaca e distribui cestas básicas, paga 10 funcionários para fazer as embalagens. Além disso, paga também o aluguel do prédio para Funasa (Fundação Nacional da Saúde).
"Antes a gente atuava em parceira com a União, agora eles determinaram que tudo será por nossa conta. O governo federal só sabe passar os pepinos para cá", desabafou o governador exibindo documento no qual o Estado é avisado de sua nova obrigação.
Panela de pressão
Quando da visita da CPI da Subnutrição Indígena no Estado, em março, as lideranças indígenas denunciaram a situação de caos em que se encontravam as duas aldeias.
Em documento, eles alertaram que em razão do pouco espaço somado ao crescimento populacional (por ano há pelo menos 300 nascimentos) o local se transformará dentro de pouco tempo em uma "panela de pressão' com graves implicações a toda a sociedade.
Foi informado à CPI que subnutrição está controlada nas aldeias, graças à atuação do poder público e distribuição de cestas básicas, mas mortes continuam ocorrendo devido ao crescimento da violência entre os indígenas e ainda à desmotivação que tem levado aos suicídios.
"É necessário que se tenha pelo menos 10 mil hectares para a população. Estamos procurando áreas contíguas para aumentar a reserva", revelou o governador após participação em evento no Centro de Convenções Rubéns Gil de Camillo, nesta manhã.
Os estudos atendem a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que quanto esteve em Campo Grande, em março, para assinar contratos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) disse estar preocupado com os suicídios na reserva.
"Ele pediu que o Estado ajudasse é o que estamos fazendo", explicou o governador.
‘Só pepinos’
André Puccinelli que tenta derrubar portarias da Funai (Fundação Nacional do Índio) que estabeleceram estudos para a demarcação de terras no Estado, ressaltou que seu governo tem atendido à população indígena.
Ele disse que o governo ensaca e distribui cestas básicas, paga 10 funcionários para fazer as embalagens. Além disso, paga também o aluguel do prédio para Funasa (Fundação Nacional da Saúde).
"Antes a gente atuava em parceira com a União, agora eles determinaram que tudo será por nossa conta. O governo federal só sabe passar os pepinos para cá", desabafou o governador exibindo documento no qual o Estado é avisado de sua nova obrigação.
Panela de pressão
Quando da visita da CPI da Subnutrição Indígena no Estado, em março, as lideranças indígenas denunciaram a situação de caos em que se encontravam as duas aldeias.
Em documento, eles alertaram que em razão do pouco espaço somado ao crescimento populacional (por ano há pelo menos 300 nascimentos) o local se transformará dentro de pouco tempo em uma "panela de pressão' com graves implicações a toda a sociedade.
Foi informado à CPI que subnutrição está controlada nas aldeias, graças à atuação do poder público e distribuição de cestas básicas, mas mortes continuam ocorrendo devido ao crescimento da violência entre os indígenas e ainda à desmotivação que tem levado aos suicídios.
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