From Indigenous Peoples in Brazil
News
Pecuaristas do MS se mobilizam contra demarcação de terras indígenas
25/08/2008
Autor: Juliano Domingues
Fonte: Radioagência NP - www.radioagencianp.com.br
A Associação Brasileira de Criadores de Zebu divulgou um manifesto contra a política da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que pede a demarcação de terras dos índios Guarani-Kaiowá, no estado do Mato Grosso do Sul. Os pecuaristas afirmam que, a medida da Fundação ameaça o setor produtivo do estado e dá insegurança jurídica para os fazendeiros. No estado está localizado o segundo maior rebanho bovino do país.
A atitude da Funai tenta dar solução para um erro que marcou a colonização dos interiores do país. Com vias de dar espaço para do desenvolvimento de setores produtivos, os índios foram confinados em pequenas áreas. Hoje em uma região de oito mil hectares, vivem cerca de 20 mil índios Guarani-Kaiowá. A falta de terras está ocasionando problemas, como suicídio, desnutrição e mortes violentas entre eles.
Os pecuaristas dizem possuir os títulos das terras, fato que legitima sua ocupação. No entatno, o vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Egon Heck, discorda do argumento e questiona a maneira como essas terras foram adquiridas.
"Devemos avaliar a forma como foram apossadas essas terras, muitas vezes com a presença de grupos mafiosos que foram tomando conta disso, expulsando os índios e populações mais pobres. Têm estudos que mostram que em certos municípios do MS, 80% dos títulos de terras são ilegais. Então todo esse processo de ocupação e concentração de terras e do poder de produção, tem uma história muito camuflada de violência atrás disso."
Os técnicos da Funai vão percorrer 26 municípios do sul do estado para elaborar de um relatório para demarcação das terras dos índios. Os trabalhos devem ser concluídos até 2010.
A atitude da Funai tenta dar solução para um erro que marcou a colonização dos interiores do país. Com vias de dar espaço para do desenvolvimento de setores produtivos, os índios foram confinados em pequenas áreas. Hoje em uma região de oito mil hectares, vivem cerca de 20 mil índios Guarani-Kaiowá. A falta de terras está ocasionando problemas, como suicídio, desnutrição e mortes violentas entre eles.
Os pecuaristas dizem possuir os títulos das terras, fato que legitima sua ocupação. No entatno, o vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Egon Heck, discorda do argumento e questiona a maneira como essas terras foram adquiridas.
"Devemos avaliar a forma como foram apossadas essas terras, muitas vezes com a presença de grupos mafiosos que foram tomando conta disso, expulsando os índios e populações mais pobres. Têm estudos que mostram que em certos municípios do MS, 80% dos títulos de terras são ilegais. Então todo esse processo de ocupação e concentração de terras e do poder de produção, tem uma história muito camuflada de violência atrás disso."
Os técnicos da Funai vão percorrer 26 municípios do sul do estado para elaborar de um relatório para demarcação das terras dos índios. Os trabalhos devem ser concluídos até 2010.
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