From Indigenous Peoples in Brazil
News
Moradores da Raposa Serra do Sol acusam Polícia Federal de parcialidade
17/09/2008
Autor: Luana Lourenço
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Brasília - Indígenas aliados a produtores de arroz, moradores do Distrito do Surumu, área de maior tensão entre índios favoráveis e contrários à demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, apresentaram um relatório a um grupo de parlamentares com denúncias de suposta atuação parcial da Polícia Federal a favor do grupo ligado ao Conselho Indígena de Roraima (CIR).
De acordo com a funcionária da subprefeitura do Distrito de Surumu, Genilza de Ambrósio, os moradores que defendem a permanência dos arrozeiros "estão se sentindo desamparados, sem apoio da PF ou da Força Nacional de Segurança".
No relato, entregue ontem (16) ao senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e a deputados da Assembléia Legislativa do estado, o grupo acusa a PF de revistar apenas veículos ligados aos agricultores e liberar a entrada sem restrições para pessoas e caminhões a serviço do CIR.
"Somos discriminados. A Polícia Federal come e convive em parceria com o pessoal do CIR. Com a gente o tratamento é outro. Nós é que fazemos a nossa própria segurança", afirmou.
No texto, os moradores também argumentam que há interferência de entidades estrangeiras, como as organizações não-governamentais Greenpeace, Amigos da Terra e WWF em defesa da demarcação contínua. "Dos padres, da Igreja Católica também. Fazem de tudo para excluir as famílias que trabalham com os agricultores".
Procurada pela reportagem, a assessoria da Polícia Federal afirmou que apenas o superintendente da corporação em Roraima, José Maria da Fonseca, pode responder sobre a atuação da PF na região indígena, mas está em viagem a trabalho. O Conselho Indígena de Roraima afirmou que nenhum dos diretores da entidade estaria disponível para comentar as denúncias do relatório hoje (17).
O título foi alterado.
De acordo com a funcionária da subprefeitura do Distrito de Surumu, Genilza de Ambrósio, os moradores que defendem a permanência dos arrozeiros "estão se sentindo desamparados, sem apoio da PF ou da Força Nacional de Segurança".
No relato, entregue ontem (16) ao senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e a deputados da Assembléia Legislativa do estado, o grupo acusa a PF de revistar apenas veículos ligados aos agricultores e liberar a entrada sem restrições para pessoas e caminhões a serviço do CIR.
"Somos discriminados. A Polícia Federal come e convive em parceria com o pessoal do CIR. Com a gente o tratamento é outro. Nós é que fazemos a nossa própria segurança", afirmou.
No texto, os moradores também argumentam que há interferência de entidades estrangeiras, como as organizações não-governamentais Greenpeace, Amigos da Terra e WWF em defesa da demarcação contínua. "Dos padres, da Igreja Católica também. Fazem de tudo para excluir as famílias que trabalham com os agricultores".
Procurada pela reportagem, a assessoria da Polícia Federal afirmou que apenas o superintendente da corporação em Roraima, José Maria da Fonseca, pode responder sobre a atuação da PF na região indígena, mas está em viagem a trabalho. O Conselho Indígena de Roraima afirmou que nenhum dos diretores da entidade estaria disponível para comentar as denúncias do relatório hoje (17).
O título foi alterado.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source