From Indigenous Peoples in Brazil
News
País ajuda o Conselho Indígena de Roraima
17/09/2008
Autor: Marcos de Moura e Souza
Fonte: Valor Econômico - www.valoronline.com.br
O governo da Noruega é o principal mantenedor do Conselho Indígena de Roraima (CIR), a entidade indígena mais influente do Estado e a principal defensora da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol. Este ano, o país destinou R$ 230 mil - ou 750 mil coroas norueguesas - à entidade. No ano passado, o orçamento tinha sido de R$ 160 mil. A ajuda é enviada há cerca de dez anos, segundo Kristian Bengtson, oficial do programa dos povos indígenas da Embaixada da Noruega.
Os recursos ajudam a custear gastos administrativos, entre os quais contas de água e luz, combustível, passagens áreas dos coordenadores do grupo e a contratação de consultoria externa que acompanha as contas do Conselho Indígena de Rondônia.
O governo norueguês apóia vários movimentos indígenas pelo mundo há mais de duas décadas. O Brasil é o país que mais recebe recursos. Este ano foram R$ 5,4 milhões para 21 projetos de 18 organizações indígenas. "Assumimos um compromisso de longo prazo, com o intuito de ajudar a fortalecer as instituições e para que os índios possam ter autonomia nas suas demandas", afirma Bengtson.
A ajuda, diz, nunca implicou dar ao país acesso diferenciado às terras indígenas para atender a eventuais interesses econômicos. Para o diplomata, as críticas à ajuda externa aos índios brasileiros são uma tentativa de alguns setores de desviar a atenção e "transferir o problema para fora do país, dizendo que o estrangeiro é o culpado".
Alguns dos povos indígenas que recebem recursos noruegueses habitam áreas "complicadas pela pressão econômica", diz Bengtson, como os cinta-larga, em Rondônia, que vivem em meio à disputas com garimpeiros de diamantes, ou os ianomâmi, cujas terras ricas em ouro foram cenário de uma invasão de garimpeiros no passado.
Os recursos ajudam a custear gastos administrativos, entre os quais contas de água e luz, combustível, passagens áreas dos coordenadores do grupo e a contratação de consultoria externa que acompanha as contas do Conselho Indígena de Rondônia.
O governo norueguês apóia vários movimentos indígenas pelo mundo há mais de duas décadas. O Brasil é o país que mais recebe recursos. Este ano foram R$ 5,4 milhões para 21 projetos de 18 organizações indígenas. "Assumimos um compromisso de longo prazo, com o intuito de ajudar a fortalecer as instituições e para que os índios possam ter autonomia nas suas demandas", afirma Bengtson.
A ajuda, diz, nunca implicou dar ao país acesso diferenciado às terras indígenas para atender a eventuais interesses econômicos. Para o diplomata, as críticas à ajuda externa aos índios brasileiros são uma tentativa de alguns setores de desviar a atenção e "transferir o problema para fora do país, dizendo que o estrangeiro é o culpado".
Alguns dos povos indígenas que recebem recursos noruegueses habitam áreas "complicadas pela pressão econômica", diz Bengtson, como os cinta-larga, em Rondônia, que vivem em meio à disputas com garimpeiros de diamantes, ou os ianomâmi, cujas terras ricas em ouro foram cenário de uma invasão de garimpeiros no passado.
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