From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios continuam em área invadida
26/10/2002
Autor: Edílson José Alves
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
Os índios guaranis-caiowás que ocupam duas propriedades rurais desde julho de 2000 na localidade do Mosquiteiro, no distrito de Cabeceira do Apa, em Ponta Porã, vão continuar na área até que haja uma decisão da Justiça Federal. A Justiça havia solicitado que a Funai fosse até o local e mantivesse contato com os indígenas para que eles deixassem as propriedades rurais invadidas até esta sexta-feira, o que acabou não acontecendo.
Ontem à tarde o diretor-executivo do Sindicato Rural de Ponta Porã e presidente de uma associação de produtores que cuida especificamente das invasões indígenas, Ronei Fuchs, disse ao Correio do Estado que estava agendada uma reunião ontem na Justiça Federal para tratar do caso, mas acabou sendo cancelada.
Fuchs disse que a Justiça ainda não marcou outra data para reunião entre produtores e a Funai para buscar solução pacífica para a questão. Segundo ele, as duas áreas invadidas são de propriedade do sitiante Olimpio Cabreira e da fazendeira Eneida Fuchs. As invasões, diz ele, impedem que as pessoas continuem produzindo no campo.
Conforme levantamento efetuado pela associação de produtores que cuida das invasões indígenas, somente no distrito de Cabeceira do Apa os indígenas pleiteam mais de 15 mil hectares, desde a zona urbana do distrito ponta-poranense até as barrancas do Rio Bananal.
A luta dos indígenas por retomada de terras que alegam ter pertencido aos seus ancestrais também afeta o município de Antônio João, que está bem próximo do distrito de Cabeceira do Apa. Eles querem retomar desde terras desde a área denominada Kokuê-í. Dali, à área indígena abrangeria o Damakuê, Pirakuá, Toca da Onça, Campestre, Marangatu (em litígio), até alcançar a reserva Pissyry, no Paraguai.
Ontem à tarde o diretor-executivo do Sindicato Rural de Ponta Porã e presidente de uma associação de produtores que cuida especificamente das invasões indígenas, Ronei Fuchs, disse ao Correio do Estado que estava agendada uma reunião ontem na Justiça Federal para tratar do caso, mas acabou sendo cancelada.
Fuchs disse que a Justiça ainda não marcou outra data para reunião entre produtores e a Funai para buscar solução pacífica para a questão. Segundo ele, as duas áreas invadidas são de propriedade do sitiante Olimpio Cabreira e da fazendeira Eneida Fuchs. As invasões, diz ele, impedem que as pessoas continuem produzindo no campo.
Conforme levantamento efetuado pela associação de produtores que cuida das invasões indígenas, somente no distrito de Cabeceira do Apa os indígenas pleiteam mais de 15 mil hectares, desde a zona urbana do distrito ponta-poranense até as barrancas do Rio Bananal.
A luta dos indígenas por retomada de terras que alegam ter pertencido aos seus ancestrais também afeta o município de Antônio João, que está bem próximo do distrito de Cabeceira do Apa. Eles querem retomar desde terras desde a área denominada Kokuê-í. Dali, à área indígena abrangeria o Damakuê, Pirakuá, Toca da Onça, Campestre, Marangatu (em litígio), até alcançar a reserva Pissyry, no Paraguai.
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