From Indigenous Peoples in Brazil
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André rebate Funai e diz que defesa de usina é mentira
03/11/2008
Autor: Aline dos Santos e Paulo Fernandes
Fonte: Campo Grande News - www.campogrande.news.com.br
O governador André Puccinelli (PMDB) reagiu com irritação e alguns "palavrões" à declaração do administrador regional da Funai (Fundação Nacional do Índio), Claudionor Miranda, de que o Estado faz polêmica contra as demarcações porque defende a instalação de usinas de álcool na área alvo dos estudos antropológicos.
"Ou ele é imputável ou é burro", disparou o governador na manhã desta segunda-feira. No último sábado, o Campo Grande News publicou entrevista exclusiva com Claudionor Miranda.
Segundo Puccinelli, a região tem apenas uma usina se instalando e o processo é anterior às portarias. "A Funai precisa parar de ser mentiros", rebateu.
Desde julho, quando foram publicadas portarias autorizando estudo antropológico em 26 municípios, o Estado vivencia o acirramento da disputa entre Funai e produtores rurais. O governo estadual, parlamentares e prefeitos se posicionaram ao lado da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). O deputado federal Waldir Neves (PSDB), inclusive, defende a extinção da fundação.
Na semana passada, o governador e parlamentares do Estado se reuniram com o ministro da Justiça, Tarso Genro, a quem cabe autorizar processos de demarcações. Em Brasília, Puccinelli cobrou que o governo federal resolva outros quatro casos pendentes antes de prosseguir com as vistorias no Sul do Estado. Conforme o governador, as áreas com disputas judiciais mais antigas estão localizadas em Dois Irmãos, Sidrolândia, distrito de Taunay e Miranda /Aquidauana (aldeia Cachoeirinha).
Puccinelli conta que pretende levar a polêmica para o encontro com o presidente Lula (PT) na próxima semana. "O Lula disse que queria comprar terra para resolver o problema das aldeias de Dourados", salienta. Em Dourados, os índios vivem em situação de confinamento. Logo após a publicação das portarias, foi encaminhado a Lula um documento pedindo que o presidente revogasse os estudos.
Há quase três meses, o presidente da Funai, Márcio Meira, durante reunião em Campo Grande, prometeu publicar uma instrução normativa, que detalharia os estudos e acrescentaria a possibilidade do produtor rural receber indenização pela terra, mesmo que o imóvel rural seja considerando área indígena, portanto, terra da União.
"Ou ele é imputável ou é burro", disparou o governador na manhã desta segunda-feira. No último sábado, o Campo Grande News publicou entrevista exclusiva com Claudionor Miranda.
Segundo Puccinelli, a região tem apenas uma usina se instalando e o processo é anterior às portarias. "A Funai precisa parar de ser mentiros", rebateu.
Desde julho, quando foram publicadas portarias autorizando estudo antropológico em 26 municípios, o Estado vivencia o acirramento da disputa entre Funai e produtores rurais. O governo estadual, parlamentares e prefeitos se posicionaram ao lado da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). O deputado federal Waldir Neves (PSDB), inclusive, defende a extinção da fundação.
Na semana passada, o governador e parlamentares do Estado se reuniram com o ministro da Justiça, Tarso Genro, a quem cabe autorizar processos de demarcações. Em Brasília, Puccinelli cobrou que o governo federal resolva outros quatro casos pendentes antes de prosseguir com as vistorias no Sul do Estado. Conforme o governador, as áreas com disputas judiciais mais antigas estão localizadas em Dois Irmãos, Sidrolândia, distrito de Taunay e Miranda /Aquidauana (aldeia Cachoeirinha).
Puccinelli conta que pretende levar a polêmica para o encontro com o presidente Lula (PT) na próxima semana. "O Lula disse que queria comprar terra para resolver o problema das aldeias de Dourados", salienta. Em Dourados, os índios vivem em situação de confinamento. Logo após a publicação das portarias, foi encaminhado a Lula um documento pedindo que o presidente revogasse os estudos.
Há quase três meses, o presidente da Funai, Márcio Meira, durante reunião em Campo Grande, prometeu publicar uma instrução normativa, que detalharia os estudos e acrescentaria a possibilidade do produtor rural receber indenização pela terra, mesmo que o imóvel rural seja considerando área indígena, portanto, terra da União.
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