From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios Terena continuam aguardando definição de área na região Norte
03/12/2002
Autor: Ana Bustamante
Fonte: 24 Horas News-Cuiabá-MT
Os índios Terena aguardam há mais de um mês a definição do Governo Federal com relação à aquisição de uma área localizada em Peixoto de Azevedo, no Norte do Estado. Depois do último protesto nas margens da rodovia 163, dois dias antes do primeiro turno da eleição presidencial, os índios foram recebidos em Brasília pelo ministro da Justiça, Paulo de Tarso, que prometeu intervir na questão para a tão sonhada aquisição de terras, esperada pelos Terena há 16 anos. Até agora, como resultado da reunião, 14 índios representando a etnia sobrevoaram a área que foi apresentada como a propriedade que finalmente seria a deles. Uma reserva ecológica que faz parte da Floresta Amazônica.
Os índios concordaram, mas o desfecho da questão parou por aí. No começo de outubro, o governo pediu uma semana para resolver as questões legais da aquisição. Mais uma vez, o prazo foi prorrogado, e segundo o cacique Milton Rondon, a única informação que eles têm sobre o andamento do processo é que o governo está dependendo da aprovação do Congresso Nacional para nomeá-los proprietários da área.
Depois de 14 protestos em dois anos, o cacique se diz desanimado: "estamos de pés e mãos atados. Com esse processo de transição do governo não há o que ser feito. Nem adianta armar um novo protesto. O jeito é esperar", desabafa Milton Rondon, que apesar de tanta indefinição, diz que tem esperanças que o próximo governo resgate a dignidade dos Terena, dando a eles a terra tão esperada.
Os índios concordaram, mas o desfecho da questão parou por aí. No começo de outubro, o governo pediu uma semana para resolver as questões legais da aquisição. Mais uma vez, o prazo foi prorrogado, e segundo o cacique Milton Rondon, a única informação que eles têm sobre o andamento do processo é que o governo está dependendo da aprovação do Congresso Nacional para nomeá-los proprietários da área.
Depois de 14 protestos em dois anos, o cacique se diz desanimado: "estamos de pés e mãos atados. Com esse processo de transição do governo não há o que ser feito. Nem adianta armar um novo protesto. O jeito é esperar", desabafa Milton Rondon, que apesar de tanta indefinição, diz que tem esperanças que o próximo governo resgate a dignidade dos Terena, dando a eles a terra tão esperada.
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