From Indigenous Peoples in Brazil
News
Em nota, Farc admitem que mataram 8 índios no sul
18/02/2009
Fonte: FSP, Mundo, p. A12
Em nota, Farc admitem que mataram 8 índios no sul
Da Redação
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) admitiram ontem terem assassinado oito pessoas da etnia awá no sul do país porque elas estariam colaborando com o Exército e "sendo responsáveis pela morte" de guerrilheiros.
O massacre foi divulgado na semana passada, quando a Onic (Organização Nacional Indígena da Colômbia) afirmou que a guerrilha havia matado ao menos 27 awás no departamento (Estado) de Nariño, na fronteira com o Equador, usado como corredor para escoar droga.
Apenas um corpo foi encontrado até agora pelo Exército -que cobrou colaboração dos awá, povo de 30 mil pessoas, que teme novas represálias.
Ontem, no último dia de sua visita ao Brasil, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, chamou a guerrilha de "cínica" por tentar ganhar respaldo político com a liberação unilateral de reféns no começo do mês enquanto "assassina indígenas". Disse que intensificará as ações militares contra a guerrilha.
A senadora oposicionista Piedad Córdoba, que negociou as libertações com a guerrilha, disse que as mortes são "um tropeço muito grande" das Farc, mas que seguirá conversando com os rebeldes.
A guerrilha admitiu as mortes em comunicado ontem. Além do massacre, a organização humanitária Human Rights Watch (HWR) disse, na semana passada, que os guerrilheiros também haviam sequestrado crianças. As Farc não fizeram menção a isso.
Com agências internacionais
FSP, 18/02/2009, Mundo, p. A12
Da Redação
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) admitiram ontem terem assassinado oito pessoas da etnia awá no sul do país porque elas estariam colaborando com o Exército e "sendo responsáveis pela morte" de guerrilheiros.
O massacre foi divulgado na semana passada, quando a Onic (Organização Nacional Indígena da Colômbia) afirmou que a guerrilha havia matado ao menos 27 awás no departamento (Estado) de Nariño, na fronteira com o Equador, usado como corredor para escoar droga.
Apenas um corpo foi encontrado até agora pelo Exército -que cobrou colaboração dos awá, povo de 30 mil pessoas, que teme novas represálias.
Ontem, no último dia de sua visita ao Brasil, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, chamou a guerrilha de "cínica" por tentar ganhar respaldo político com a liberação unilateral de reféns no começo do mês enquanto "assassina indígenas". Disse que intensificará as ações militares contra a guerrilha.
A senadora oposicionista Piedad Córdoba, que negociou as libertações com a guerrilha, disse que as mortes são "um tropeço muito grande" das Farc, mas que seguirá conversando com os rebeldes.
A guerrilha admitiu as mortes em comunicado ontem. Além do massacre, a organização humanitária Human Rights Watch (HWR) disse, na semana passada, que os guerrilheiros também haviam sequestrado crianças. As Farc não fizeram menção a isso.
Com agências internacionais
FSP, 18/02/2009, Mundo, p. A12
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source